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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Curar a ferida em primeiro lugar...
"Quando somos atingidos por uma flecha, não devemos perder tempo buscando saber quem e por que nos feriu. Mas, sim, arrancar a flecha fora e cuidar, o quanto antes, da ferida. Este é o modo budista de lidar com os problemas: focamos a cura ao invés de cultivar a indignação que gera ainda mais dor. Em vez de responder aos inúmeros porquês, focamo-nos em lidar com a situação de modo a assumir o autocontrole diante de nossos problemas. Afinal, quando não podemos mudar uma situação externa, ainda assim, podemos transformar o nosso modo de encará-la. Enquanto estivermos contaminados pelo cansaço, pela raiva ou pela indignação, nossas atitudes serão tendencialmente unilaterais ou vingativas. O que o budismo nos alerta é que a primeira coisa a fazer quando recebemos qualquer tipo de agressão é nos interiorizarmos para recuperar o espaço interior. Mais do que uma percepção mental dos fatos, devemos buscar o equilíbrio interior para que nosso pensamento volte a ser claro e amplo. Na medida em que nos concentramos em curar a ferida, ao invés de indagar o porquê ela ocorreu, cultivamos o hábito mental de buscar soluções práticas que nos ajudam a nos desvencilhar dos problemas. Deste modo, não ficamos presos ao discurso "ele não podia ter feito isso comigo" que nos leva apenas à paralisia, mas passamos a nos mover em direção à solução interior, o que nos leva a um senso profundo de liberdade de podermos ser quem somos. O mundo à nossa volta está repleto de informações conflitantes e confusas. Tornamo-nos reféns dos outros enquanto nos deixamos enganchar por seus conflitos. Para nos desvencilharmos das confusões alheias, precisamos antes de tudo recuperar nosso espaço interior. Esta é a diferença entre gritar para o outro: "Me solta" e dizer internamente: "Eu me solto". Desta maneira, ganhamos autonomia interior, isto é, recuperamos o prazer e a habilidade de exercitar a nossa própria vontade de nos acalmar. Lama Gangchen nos encoraja a praticar a Autocura quando nos fala: "Basta reconhecermos nossa própria capacidade e ousarmos aceitá-la". Em seu livro Autocura Tântrica III (Ed. Gaia) ele esclarece: "Para começarmos a vivenciar os níveis mais profundos da Autocura, nossa mente precisa começar a aceitar e usar o espaço interior da forma correta. Temos que compreender que há mais espaço em nossa mente muito sutil do que no mundo externo. Além disso, também precisamos entender que as situações perigosas que hoje vivenciamos são o resultado de causas e condições negativas criadas por nós no passado. É muito importante praticarmos a Autocura, pois se continuarmos a gravar negatividades em nosso espaço interior, embora nosso coração não possa explodir, uma terrível explosão global de negatividade pode acontecer, causando nosso Armagedão individual e planetário". Para parar de gravar negatividades em nosso espaço interior, precisamos cultivar o hábito de nos interiorizarmos, de ampliarmos nosso espaço interior. Mas a capacidade de nos autossustentar surge à medida em que nos sentimos disponíveis para nós mesmos. Se não nos sentimos capazes de lidar com certas emoções, devemos buscar pessoas que nos incentivem a lidar positivamente com elas. A solidariedade alheia nos ajuda a sentir e aceitar o que nem mesmo somos capazes de entender. O importante é buscar coerência entre nosso mundo interior e a realidade exterior. Viver bem pressupõe considerar a realidade acima de qualquer coisa. Ao recuperar o espaço interior, ganhamos uma nova disponibilidade para agir."
O desabrochar da natureza divina...
"Certamente um desejo puro habita o coração da humanidade. Mesmo que, no momento atual, ele não esteja aparente na consciência de muitos, permitir que a natureza divina se manifeste é o desejo mais profundo e mais antigo que habita cada um dos seres humanos. Com o desabrochar desse sentimento da natureza divina, a vida torna-se mais bela e o planeta mais habitável. São luzes que se acendem e ajudam a iluminar o caminhar da humanidade! A sugestão é a prática do silêncio, da meditação e da conversa coração a coração consigo mesmo . A aproximação do ser consigo mesmo o remete a aproximar-se de Deus, independente de fatores externos. Minimizar o uso da razão ou da mente reflexiva induz à percepção de seus sentimentos mais belos. Dar espaço à paz interior e deixá-la simplesmente fluir é uma boa experiência. Deixar a paz fluir em seu corpo físico, no coração, no cérebro, nos órgãos e células de seu corpo físico concede chances à alma de se fortalecer e se manifestar. Cultivar a atenção à respiração é importante para este processo. Respirar sem pressa, deixando o ar chegar ao diafragma, deixando-o repousar alguns segundos ali, antes de expirar também lentamente, faz com que a mente se acalme de forma natural. Não ter pressa com resultados, nem criar expectativas e usar um tempo diário concedendo-se um descanso, tanto físico como espiritual é requisito mínimo a quem tem consideração por si próprio! Você tem direito a este descanso! Assim, a natureza divina, de maneira simples e natural poderá ter espaço para se manifestar."
Seleção com os melhores ditados e provérbios portugueses: ” Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.” ” Mais vale um gosto do que seis vinténs.” ” De grão em grão a galinha enche o papo.” ” Águas passadas, não movem moinhos.” ” Quem tem telhado de vidro não atira pedras ao do vizinho.” ” A ociosidade é a mãe de todos os vícios.” ” O que não tem solução, solucionado está.” ” Cachorro mordido de cobra tem medo até de barbante.” ” Quem quer vai, quem não quer manda.” ” Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira.” ” Não se deve despir um santo para vestir outro.” ” A fome é o melhor tempero.” ” Mal de muitos consolo é.” ” O pior cego é aquele que não quer ver.” ” Ninguém é profeta na sua terra.” ” Bem mal ceia quem come de mão alheia.” ” Duro com duro não faz bom muro.” ” Quando Deus quer, água fria é remédio.” ” Assim como vive o Rei, vivem os vassalos.” ” Dois olhos vêem mais do que um só.” ” A raposa tanto vai ao ninho, que um dia deixa o focinho.” ” Não gozes com o mal do teu vizinho, porque o teu vem a caminho.” ” Manda quem pode, obedece quem tem juízo.” ” A presunção é a mãe de todas as asneiras.” ” Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas.” ” Grandes peixes, pescam-se em grandes rios.” ” Quem conta um conto, acrescenta um ponto.” ” Quem nunca comeu melado, quando come lambuza-se.” ” A vingança é um prato que se serve frio.” ” Quando o gato sai de casa os ratos passeiam.” ” Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.” ” Quem fala muito, dá bom dia a cavalo.” ” Uma ovelha má põe o rebanho a perder.” ” Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão.” ” Deus me dê paciência e um paninho para a embrulhar.” ” O olho do dono é que engorda o cavalo.”
Seleção com os melhores ditados e provérbios gregos:
” O corvo não tira o olho de outro corvo.” ” É preferível ser dono de uma moeda do que escravo de duas.” ” Muitas opiniões também afundam o barco.” ” Cães maus morrem dolorosamente.” ” Bem começado é meio caminho andado.” ” É o velho galo que possui o conhecimento.” ” Ou te casas cedo, ou te tornas um monge cedo.” ” A pessoa analfabeta é como um bocado de madeira não gravado.” ” Pediram ao lobo para guardar a ovelha.” ” De grão em grão a galinha enche o papo.” ” Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.” ” Antes tarde do que nunca.” ” Por fora uma beleza, por dentro uma praga.” ” Um mal pequeno é um grande bem.” ” Um urso com fome não dança.” ” Ajuda-me, para que eu possa ajudar-te, para que juntos possamos subir a montanha.” ” Melhor perder um olho do que ter uma má reputação
Seleção com os melhores ditados e provérbios portugueses: ” Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.” ” Mais vale um gosto do que seis vinténs.” ” De grão em grão a galinha enche o papo.” ” Águas passadas, não movem moinhos.” ” Quem tem telhado de vidro não atira pedras ao do vizinho.” ” A ociosidade é a mãe de todos os vícios.” ” O que não tem solução, solucionado está.” ” Cachorro mordido de cobra tem medo até de barbante.” ” Quem quer vai, quem não quer manda.” ” Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira.” ” Não se deve despir um santo para vestir outro.” ” A fome é o melhor tempero.” ” Mal de muitos consolo é.” ” O pior cego é aquele que não quer ver.” ” Ninguém é profeta na sua terra.” ” Bem mal ceia quem come de mão alheia.” ” Duro com duro não faz bom muro.” ” Quando Deus quer, água fria é remédio.” ” Assim como vive o Rei, vivem os vassalos.” ” Dois olhos vêem mais do que um só.” ” A raposa tanto vai ao ninho, que um dia deixa o focinho.” ” Não gozes com o mal do teu vizinho, porque o teu vem a caminho.” ” Manda quem pode, obedece quem tem juízo.” ” A presunção é a mãe de todas as asneiras.” ” Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas.” ” Grandes peixes, pescam-se em grandes rios.” ” Quem conta um conto, acrescenta um ponto.” ” Quem nunca comeu melado, quando come lambuza-se.” ” A vingança é um prato que se serve frio.” ” Quando o gato sai de casa os ratos passeiam.” ” Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.” ” Quem fala muito, dá bom dia a cavalo.” ” Uma ovelha má põe o rebanho a perder.” ” Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão.” ” Deus me dê paciência e um paninho para a embrulhar.” ” O olho do dono é que engorda o cavalo
Passar embaixo de escadas, cruzar com um gato preto, quebrar um espelho, vestir roupas do avesso, levantar com o pé esquerdo, deixar que o marido veja o vestido da noiva antes do casamento, encontrar mariposa dentro de casa. Para os supersticiosos tudo isso dá azar. Exagero? Precaução? Ninguém garante. Mas se tem uma superstição que preocupa a maioria das pessoas, é a sexta-feira 13. Será só coincidência? Catolicismo - A data mistura duas superstições: a do número 13 e a da sexta-feira. Para os católicos, o número 13 faz referência ao número de participantes da Última Ceia. Já a sexta-feira lembra o dia da crucificação de Cristo. Neste dia da semana também teria tido início o Dilúvio. Magia – As bruxas, sempre associadas a mistérios, também dão sua contribuição para o ‘mito’ da sexta-feira 13. Na Roma Antiga, em seus rituais, as bruxas se reuniam sempre em grupos de 12, já que o número 13 seria a vaga destinada ao demônio. A Ordem dos cavaleiros templários – Fundado na Europa, no século XII, o movimento foi considerado heresia pelo rei francês Filipe IV, que em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, iniciou uma perseguição aos templários do país. Eles foram presos, excomungados e queimados. Em cinco anos os templários deixaram de existir. A sexta-feira também ficou conhecida por ser o dia das execuções oficiais na Inglaterra. Conta-se que os condenados davam 13 passos até chegar à corda onde seriam enforcados. Apollo 13 – Lembra do acidente espacial ocorrido com a tripulação da agência espacial americana Apollo 13, em 1970? A missão partiu da terra às 14h13 e dois dias depois do lançamento foi abortada após uma explosão em um dos tanques de oxigênio. O dia? Adivinha! Sexta-feira, 13 de abril. Os tripulantes conseguiram voltar ilesos para a Terra no dia 17. Fonte: http://www.presenteparahomem.com.br/alguns-fatos-ocorridos-na-sexta-feira-13/#ixzz1zndENBET
Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone dos anglófonos. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia. Histórias Algumas bruxas históricas adquiriram alguma notoriedade, como é o caso chamadas Bruxas de Salem, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler (bruxa inglesa). São também bastante populares na literatura de ficção, como nos livros da popular série Harry Potter, nos livros de Marion Zimmer Bradley (autora de As Brumas de Avalon, que versam sobre uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a magia negra, ou a trilogia sobre as bruxas Mayfair, de Anne Rice. As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Frequentemente as bruxas são associadas a gatos pretos, que dentre as Bruxas Tradicionais são os chamados Puckerel, muitas vezes tidos como espíritos guardiões da Arte da Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser designados na literatura como Familiares. Dizem que as bruxas voavam em vasouras a noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más. Hoje em dia essas antigas superstições como a da bruxa velha da vassoura na lua cheia já foram suavizadas, devido à maior tolerância entre religiões, sincretismo religioso e divulgação do paganismo. Gerald Gardner tem destaque nesse cenário como o pai da Religião Wicca, formada por pessoas que são bruxos e bruxas mas que utilizam a “Arte dos Sábios” ou a “Antiga Religião” mesclada a práticas e conhecimentos de outras tradições. A classificação de magia como negra e branca não existe para os bruxos, pois se fundamentam nos conceitos de bem e mal, que não fazem parte de suas crenças, por isso, como costumam dizer, toda magia é cinza. A Verdadeira História A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a “Antiga Religião” mas geralmente se tratam de Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões especiais ou para que novos candidatos os localizem. Fonte: http://www.presenteparahomem.com.br/mitos-e-lendas-quem-eram-as-bruxas/#ixzz1znZqJEOP
ATELIE SOLELUA(17)9214-2478) Ser bruxa. Na verdade, as bruxas são mulheres belas, independentes, detentoras de um potencial incrível de conquista ou influência. Existem muitas mulheres que são bruxas e não sabem, mas, caso descubram, elas perceberão um potencial gigantesco dentro delas, capaz de surpreender não só os que estão ao seu redor, mas principalmente, elas próprias. São raras as bruxas casadas, porque elas sabem distinguir o homem “bom” do “ruim”. Elas sabem o que querem e sabem escolher! Elas sabem que sua felicidade, suas conquistas e seu bem-estar devem estar sempre em primeiro lugar, logicamente, que sem invadir o espaço do outro, sempre com muito respeito. Um dos motivos que leva a maioria das bruxas a serem solteiras, é o fato de ser uma mulher repleta de domínios sobre si mesma e a independência causa medo em muitos homens, por isso, os que conseguem conquistá-las são raros. Para ser bruxa, é preciso evoluir. A pessoa sabe que é uma bruxa quando passa a enxergar a vida de uma maneira diferente como se fosse um estalo. Ela sofre, chora, derrama baldes de água por causa de um homem, até que entende que ser livre é ser autora da própria vida, sem depender de nada nem ninguém, e que ela pode ser a personagem principal de sua própria história, sem depender de conteúdos externos. Ela é ela mesma em todos os momentos. E, quando a partir do sofrimento, ela se redescobre como pessoa independente e, principalmente, valiosa; ela se transforma em uma verdadeira bruxa, capaz de despertar corações para o bem, para o amor e iluminar muitas mentes. Esse é o feitiço das bruxas: influenciar todos ao seu redor para o bem e para a paz interior .. Carta da semana. O Morcego (Renascimento da consciência) Dotado de tato e audição aguçados, o morcego simboliza a expansão da consciência, anunciando que você deve entrar em fase de profunda mudança. Talvez surjam desafios e restrições passageiros, que vão mostrar a necessidade de abandonar velhos hábitos e crenças que não têm mais nada a ver com seu momento de vida. Livre dessas amarras, você olhará de outra maneira vários aspectos da vida. Encare esse renascimento como um voo de liberdade. TARO DA SEMANA. Esta semana temos o arcano 9, o eremita e o cinco de copas. O conjunto dessas cartas mostra uma semana mais lenta em todas as áreas… Nos negócios pede paciência e dedicação. No amor você se sentirá mais solitário, porem é um bom momento para reflexão. Já no dinheiro deverá tomar cuidado para não fazer gasto desnecessário. No geral essas cartas mostram que você precisa trabalhar algumas coisas na sua vida para que você consiga seguir em frente com confiança e gás. Não deverá to mar decisões importantes nem assinatura de papeis. MAGIAS ________________________________________ SETE REZAS MÁGICAS DE ANTIGOS FEITICEIROS I. Pela flor que com Jesus nasceu, Pelas lágrimas de Maria Imaculada, Pela cruz em que Jesus morreu, Pela hóstia consagrada, Que me livrem dos inimigos, dos perigos, De todo mal, Aqui, Aquem, Além... Amém, Amém, Amém! ________________________________________ II. Sete pássaros, sete alegrias. Sete luas, sete magias. Sete anjos que me protejam, Tanto nas noites quanto nos dias; E sete estrelas me iluminem, Em nome de Jesus, José e Maria. Paz na lida, paz na guia. ________________________________________ III. A Cruz de Cristo, o Cálice Bento, a Hóstia consagrada Estejam comigo para que não me aconteça nada! Nada! Nenhum aborrecimento, nenhum sofrimento, nenhum mal... Nada! Nada! Nada! ________________________________________ IV. Na estrada de Damasco, Paulo se converteu. Na estrada de Emaús, Jesus reapareceu. Seja a paz na minha lida, na estrada da minha vida. ________________________________________ V. A semana tem sete dias. As sete luas têm sete magias. Sete anjos de Deus me guardem, Sete estrelas do Céu me iluminem, Sete santos me acompanhem Durante as sete noites e também nos sete dias. ________________________________________ VI. Preto velho de Aruanda, pelos meus caminhos anda, Para do mal me livrar. A minha Fé na Umbanda, Sempre me há de salvar. ________________________________________ VII. São Bento, água benta! Jesus Cristo no altar. Peço que se houver mal em meu caminho, para de mim se afastar! ON! Ou amém!
Bruxas por natureza "A mulher, mais do que o homem, é capaz de prever o curso dos factos e de dar conselhos, no sentido de harmonizar a conduta humana com o destino. Essa é a razão da sua invulnerabilidade e da sua santidade sacerdotal, como pode ser provado entre os címbrios. É desnecessário repetir as palavras céleres de Tácito sobre o sanctum et providum das mulheres germânicas... Essa postura foi mantida no norte até o cristianismo começar a perseguição às videntes, por considerá-las feiticeiras..." E. Neuman Intuição feminina Reza a lenda que Deus criou o homem primeiro. Talvez seja exatamente por isso que a mulher já tenha vindo ao mundo numa versão mais atualizada e com direito a alguns upgrades. Prova disso é que você provavelmente já ouviu falar em intuição e ela quase sempre vem acompanhada da palavra ‘feminina’. Não é à toa. Vira e mexe nós somos surpreendidas por aquela vozinha dentro da gente dizendo ‘faz isso’, ‘não faz aquilo’ e que, apesar da semelhança, não são ecos dos conselhos de nossas mães. E se não damos ouvidos, quase sempre terminamos nos lamentando pelos cantos: ‘alguma coisa me dizia que eu não devia... porque eu não ouvi minha intuição?’. Todas nós sabemos que todos nascemos com a intuição aguçada, mas, com o passar do tempo, aos poucos, parece que os homens vão deixando essa voz interior, chamada “sexto sentido”, sumir dentro de si. É certo que existem dados científicos que atestam as diferenças existentes entre o cérebro masculino e feminino desde o desenvolvimento fetal até a fase adulta. A mulher tem, em seu cérebro, mais pontos de transmissão entre seus dois hemisférios e ainda mais, consegue ouvir perfeitamente enquanto fala – algo que é por demais complicado para o homem. Conseqüentemente, nós mulheres temos a capacidade espetacular para lembrar de detalhes de acontecimentos passados, associada à habilidade de detectar intenções por detrás de ações. Carl Jung comparou a intuição a uma bússola, uma função da psique que desvenda possibilidades. Envolve a comunicação dos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que é racional e armazena dados concretos - números, palavras e regras; e o direito, responsável pela linguagem não-verbal - símbolos, imagens e sensações. Relacionar o que vem de um e do outro é intuir. Por isso a intuição está diretamente ligada a nós mulheres, à sensibilidade, receptividade, compreensão, subjetividade. Somos mais emocionais do que racionais, mais sensíveis a essa comunicação. Conseguimos nos concentrar em pormenores que, mesmo não aparentes, estão sutilmente interligados com a ação em si. Assim, percebemos, por exemplo, uma pessoa mal intencionada, não necessariamente na ação dessa pessoa, mas no que motiva esta ação. Nós mulheres captamos o estado emocional de uma pessoa ouvindo o que ela diz e observando seus gestos e atitudes muito mais facilmente que muito homens. A intuição feminina advém do interesse e cuidado com os sentimentos e emoções dos outros, por isso, somos capazes de perceber os pequenos detalhes que os envolvem. Na prática, a diferença está no fato de que conseguimos: 1) ler e interpretar os gestos e sinais corporais, não isoladamente, mas em grupos, 2) analisar rapidamente sua coerência, e 3) correlacionar tudo, considerando o contexto. E isso tudo ao mesmo tempo! Para sobreviverem melhor os homens e mulheres com suas famílias solitárias começaram a se unir em agrupamentos sociais, ou seja, passaram a viver em coletividade, formando seus grupos ou tribos. Puderam se espelhar, se reconhecer e se descobrirem olhando uns aos outros, e dividindo-se em tarefas e afazeres. Os homens por serem mais resistentes estruturalmente dedicaram-se a subsistência da caça e das longas viagens para que pudessem, destas retornar, com bons alimentos, roupas, madeiras e objetos para a estrutura de suas aldeias. As mulheres se dedicaram a plantação, a criação das crianças, o artesanato, aos afazeres e da manutenção dessas aldeias enquanto os homens estavam fora. Dessa forma nossas Antigas Mulheres puderam observar mais, vivenciar mais, os momentos o que aconteciam a sua volta. Talvez venha dessa época, sendo aprimorada ao longo dos anos, a nossa percepção múltipla de acontecimentos, e dessa percepção a nossa sensibilidade de interligar-se a esses momentos aflorando a nossa intuição. Talvez para você que leia esse artigo eu esteja totalmente errada, mas uma coisa não dá para negar: nós mulheres pressentimos acontecimentos e deduzimos ações antes que elas aconteçam. Feiticeiras como Erich Neumann diz? Mas, ...como já dizia Rita Lee, “mulher é bicho esquisito...”. Ao meu ver todas as mulheres sao poderosas e intuitivas mas muitas nem imaginam como podem usar esse poder que so nos mulheres temos... O Trabalho mágico de uma BRUXA ou Bruxo exige seriedade e quatro características básicas: A-) SABER - Conhecer a si mesmo. - Conhecer sua arte. - Saber o que fazer. - Saber como fazer. - Saber quando fazer. - Saber quando não fazer. - Saber o que você quer realizar. - Especificar bem o que você vai fazer. - Criar um sigilo com as palavras. - Saber trabalhar com moderação. B-) QUERER - Acreditar em você mesmo. - Acreditar na divindade. - Acreditar em suas habilidades. - Acreditar na abundância do Universo. - Ter a vontade de praticar de novo e de novo. - Habilidades de meditação - Praticar visualização. - Praticar RELAXAMENTO . - Praticar um estado alterado de consciência. - Praticar para ser capaz de fazer rápido e certo. - Ter em mente com muita clareza o porque você quer realizar essa operação mágica. - Observar se sua vontade está corretamente direcionada. - Observar se não vai influenciar negativamente outra pessoa. - Observar os aspectos de não prejudicar ninguém. - Usar uma ferramenta adivinhatória para checar se seus planos são válidos, se está numa boa hora de pô-los em prática. C-) OUSAR - Ter a coragem de mudar as circunstâncias. - Ter a coragem de controlar seu ambiente. - Ser responsável por suas ações. - Escolher o melhor curso de ação para o trabalho a ser feito. D-) CALAR - Aprender a manter a boca fechada antes do trabalho. - Aprender a manter a boca fechada enquanto espera pelos resultados. - Aprender a manter a boca fechada depois do trabalho. - Proteger sua confiança. - Proteger sua reputação. - Proteger sua energia. Prece nativo-americana para reconexão com a beleza (para ser feita antes de sair de casa) Hoje sairei a caminhar Hoje todo o mal há de me abandonar Serei tal como fui antes Terei uma brisa fresca a percorrer-me o corpo Terei um corpo leve Sou feliz para sempre Nada há de me impedir Caminho com a beleza à minha frente (estique um de seus braços, apontanto sua mão para a frente de seu corpo) Caminho com a beleza atrás de mim (posicione o mesmo braço para trás de seu corpo) Caminho com a beleza abaixo de mim (desça o braço, apontando com a mão para o chão) Caminho com a beleza acima de mim (suba seu braço para cima, apontando a mão para o alto) Caminho com a beleza ao meu redor (faça gestos circulares com sua mão ao redor de seu corpo no sentido horário) Belas hão de ser as minhas palavras (E saia)

segunda-feira, 2 de julho de 2012


Otá - o início dos assentamentos

Por Rubens Saraceni, Retirado do J.U.S. - Pertencente ao livro "Oferendas e Assentamentos na Umbanda"

Um assentamento começa a ser construído sem pressa pelo médium, pe­ça a peça, até que ele tenha no mí­nimo sete elementos do Orixá, todos já consagrados, tanto no seu ponto de forças, quanto no seu centro de Um­­banda.

Não é preciso esperar abrir o cen­tro para começar a constituí-lo rapi­da­mente. Um dos primeiros elementos é o Otá ou pedra do seu Orixá.

O Otá equivale a "pedra funda­men­tal" das grandes construções civis ou de grandes templos erigidos no pla­no material pelas mais diversas reli­giões.

Cada Orixá tem a sua pedra (as) e é por ela que o médium deve come­çar a constituição dos fundamentos do assentamento do seu próprio Ori­xá.

Nos relatam os nossos mais velhos que, durante o período da escravidão, quando se realizava a cerimônia de ini­ciação dos noviços, estes iam mata adentro à procura do seu Otá ou pedra do seu Orixá, e voltavam só ao ama­nhecer, já com ela entre as mãos.

Dali em diante, ela seria o mais po­­deroso elo de ligação com seu Orixá. Seria conservada com zelo e ali­­men­tan­da periodicamente para manter integralmente seu axé (poder).

Normalmente ela era condicionada em uma quartinha de barro, pois a lou­ça era um artigo raro e caro, ina­cessível às classes menos favorecidas. Panelas, vasos, tigelas, canecos, e ou­­tros utensílios feitos de bar­­ro cozido, eram comuns e de uso cotidiano, não só pe­­los in­dígenas, uma vez que os co­­lo­­nizadores mais po­bres tam­bém usa­vam uten­sílios de bar­ro cozido. Eram os vasi­lhames e uten­sílios mais po­pulares e mais baratos na­quela época, cer­to?

Hoje, quando você tem os mesmos utensílios em lou­ça, pode usá-los à vontade. Até porque as quartinhas de barro precisam passar por um envernizamento externo e por um revestimento oleoso in­terno, para que a água ou outra bebida colocada dentro dela não seja absorvida pelo barro e, sob temperaturas elevadas evapore completamente.

Então, como atualmente você não precisa sair às escondidas e em altas horas da noite para encontrar na es­curidão o seu Otá ou pedra do seu Ori­xá, recomendamos que a encontre num rio ou cachoeira pedregosa e ali, calmamente, escolha-o e assim, reco­lha-o levando-o para casa já envolto em um pedaço de pano com a cor do seu Orixá.
Mas lembre-se: Não é só chegar até o leito pedregoso do rio, catar uma pedra rolada, envolvê-la num pa­no e ir embora. Não mesmo!

Há todo um ritual que deve ser cumprido à risca se quiserem que seus Otás tenham axé ou poder de reali­zação. Abaixo vamos descrevê-lo:

1- Encontrar um trecho de rio de águas limpas que seja pedregoso;

2- Numa margem dele, oferendar nossa mãe Oxum e pedir-lhe licença para recolher dos seus domínios o Otá do seu Orixá.

3 - Depois, oferende o seu Orixá na outra margem ou, se for na mesma, faça-a mais abaixo da oferenda que fez para a Senhora Oxum.

4 - Já com a oferenda feita, der­rame no rio uma garrafa de cham­pag­ne ou outra bebida doce e 7 punhados de açúcar, oferecendo-os aos Seres das Águas, pedindo-lhes licença para entrar no rio e recolher seu Otá.

5 - Isto feito, o mé­dium deve en­trar no leito do rio e pro­curar uma pedra rolada que o atraia mais que as outras e, quando encon­trá-la, deve pedir licença à Mãe e aos Seres da Àgua para pegá-la para si.

6 - Após pegá-la, de­ve elevá-la com as duas mãos acima da cabeça e, como numa oração, dizer estas palavras: "Meu Pai (ou Mãe) Orixá tal, eis a pe­­dra de axé, o meu Otá! Abençoe-o com tua luz, com teu manto divino e com teu axé, tornando-a, a partir de agora, minha pedra sagrada!"

7 - Após fazer essa primeira con­sa­gração a pessoa deve ir até onde está a oferenda da Mãe Oxum e apre­sentá-la segurando-a na palma das mãos unidas em concha, dizendo-lhe es­tas palavras: "Minha Mãe Oxum, apre­sento-lhe meu Otá. Abençoe-o, minha amada Mãe!"

8 - Após receber a benção da Mãe Oxum, a pessoa deve dirigir-se até onde está a oferenda do seu Orixá, colocá-la dentro dela e fazer esse pe­dido: "Meu Pai (minha Mãe) Orixá tal, peço-lhe que aqui, dentro da sua oferenda, consagres essa pedra de forças, esse meu Otá".

9 - Após esse pedido, a pessoa de­ve aguardar uns 10 minutos para recolhê-la e envolvê-la no pedaço de pano na cor do Orixá. Mas antes, deve dizer estas palavras: "Meu Pai (minha Mãe), peço-lhe licença para recolher meu Otá com seu axé, e envolvê-lo nesse pedaço de pano que simboliza seu manto protetor para que eu possa levá-la para minha casa protegida e ocultada dos olhares alheios".

10 - Recolha-a e embrulhe-a com o pano. Então peça licença e vá para casa.
Chegando em casa, risque um símbolo do seu Orixá, coloque-o dentro dele; acenda uma vela de 7 dias e co­loque-a dentro dele. Invoque seu Orixá, pedindo-lhe que alimente-a com sua luz viva, só recolhendo-a e guar­dando-a em um local adequado quan­do a vela for toda queimada.

Caso queira, poderá pegar uma tigela de louça colocar dentro dela um pouco de água e macerar um punhado de folhas do Orixá para, em seguida co­locar dentro o seu Otá, iluminar com uma vela de sete dias e pedir-lhe que incor­pore-lhe seu axé vegetal.
Após sete dias com o Otá imerso no caldo vegetal poderá lavá-lo em água corrente que o axé vegetal do Orixá terá sido incorporado a ele.

Só então, a pessoa poderá ali­mentá-lo com a bebida do Orixá. Para alimentá-lo poderá fazê-lo derra­man­do-a na mesma tigela usada para as ervas. O procedimento é idêntico:

Coloca-se a bebida; a seguir co­loca-se o Otá; cobre-se a tigela com o pano na cor do orixá; ilumina-se com uma vela de 7 dias e faz-se uma ora­ção para que o Orixá alimente-o com o axé da sua bebida.

Após sete dias, retire o Otá, lave-o em água corrente e coloque-o dentro de uma quartinha de louça ou de barro cerâmico;

Encha-a com água engarrafada adquirida no comércio pois não contêm cloro e coloque-a, já tampada, em seu altar, oratório ou em um local onde só você mexa.

Então, periodicamente, troque a água ou complete-a, que seu Otá passará a atuar em seu benefício, atuan­do como um ponto de força do seu Orixá.

Quando vier a fazer o assenta­mento dele, coloque nele a sua quar­tinha com seu Otá dentro dela, passan­do a alimentá-la com ela já assentada em definitivo. Aí está seu verdadeiro e genuíno "Otá"!

Temos ouvido relatos de que al­guns dirigentes espirituais adquirem no comércio algumas pedras roladas ou pedregulhos, já manuseados por ou­tras pessoas e, num ritual simples co­locam-nos dentro da quartinha dos se­us filhos espirituais onde, daí em diante estes passarão a alimentá-la periodicamente como se tivessem de fa­to o axé dos Orixás deles.

Mas isto não é verdadeiro e sim, assemelha-se a uma simpatia, que tanto pode funcionar como não.

Um Otá genuíno só deve ter a mão do seu dono e só deve ter a vibração do seu Orixá. Qualquer outra vibração incorporada ao Otá de uma pes­soa influirá negativamente sobre ele e sobre o seu dono, assim como sobre o próprio Orixá.

Isto acontece quando quem par­ticipou da consagra­ção do Otá fica de mal humor; com rai­va; com ódio dele; com antipatia por ele, etc.

Um Otá é algo pessoal e não deve ser manipulado por mais ninguém além do seu dono e só de­ve conter suas vi­bra­ções e as do seu Orixá.

Além do mais, caso a quartinha com o Otá fique nas dependências do Templo que a pessoa freqüenta, várias coi­sas podem influir sobre ela e ele tais como:

- Caso o Templo esteja sendo de­mandado os donos dos Otás também serão atingidos.

- Caso virem as forças assentadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão viradas.

- Caso prendam as forças assen­tadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão presas.

Caso o dirigente fique com ódio de um médium seu, poderá atin­gí-lo atra­vés do seu Otá, e qual­quer outros elementos pessoais colo­cados dentro da quartinha (pois há os que colocam um chumaço de cabelo, retirado do ori do seu filho de santo).
Recomendamos às pessoas que fo­rem prejudicadas dessa forma que com­prem 7 quartinhas de louça; con­sigam 7 líquidos diferentes, tais como: mel, bebida do seu orixá, água doce, água salgada, água com ervas ma­ceradas, água com pemba branca rala­da misturada e água de côco.

Com esses sete líquidos engarra­fados separadamente, devem ir até uma cachoeira e nela fazer uma ofe­renda a Mãe Oxum.

Após fazer a oferenda devem pe­dir-lhe licença para colher 7 pedras no leito da cachoeira. Após colhê-las colo­cá-las dentro das 7 quartinhas e acres­centar um pouco de água da ca­choeira.

A seguir, colocar as quartinhas em círculo e derramar dentro de cada uma o líquido de uma garrafa. Acender 7 velas amarelas juntas no centro do círculo das quartinhas; acender 7 ver­melhas do lado de fora do círculo de quar­tinhas, uma para cada uma.
Na seqüência, fazer essa oração po­derosa ajoelhado diante do círculo de quartinhas:

"Minha amada e miseri­cordiosa Mãe Oxum, clamo-lhe nesse momento em que sofro um ato de in­justiça, que a Senhora ative o seu Sa­grado Mistério das Sete Quartinhas e, em nome do Divino Criador Olorum, de Oxalá, da Lei Maior e da Justiça Di­­vina, que essa injustiça seja cor­tada, anulada e retardada, e que, quem a fez contra mim seja rigoro­sa­mente punido por Olorum, por Oxalá pela Lei Maior e pela Justiça Divina, as­sim como pelo Orixá, pelo Exu Guardião, e pela Pombagira Guardiã dela, que assim, punida rigorosa­men­te, nunca mais use do seu conheci­mento para prejudicar-me e a ninguém mais.

Peço-lhe também, que tudo o que essa pessoa fez e desejou contra mim, contra minhas forças espirituais e con­tra meu Orixá, que na Lei do Retorno seja voltado integralmente contra ela, punindo-a rigorosamente por ter me faltado com o respeito e com a fraternidade humana que deve reinar em nossa vida.

Peço-lhe também que essa pessoa seja punida com a retirada dos seus poderes e conhecimentos pessoais, assim como, que dela sejam afastados todos os seus filhos espirituais e seus amigos, para que não venham a ser vítimas da perfídia, da traição e do ódio dela por quem a desagrada.

Peço-lhe também que os Orixás e os Guias Espirituais de todos os filhos espirituais dessa pessoa maligna sejam alertados da perfídia dela e tomem as devidas providências para protege­rem-se, e aos seus filhos, da traição e da falsidade dessa pessoa indigna perante os Sagrados Orixás, o Divino Criador, Olorum, a Lei Maior e a Justiça Divina, e todos os umbandistas.

Que a Lei Maior e a Justiça Divina comecem a atuar e só cessem suas atua­ções quando ela pedir-lhes per­dão pela injustiça cometida. Ou, caso ela não o faça, então atuem pondo-a para fora da Umbanda para que nunca mais manche-a com sua per­fídia, traição e falsidade.

Peço-lhe e peço a todos os po­deres invocados aqui, que me prote­jam de todos os atos negativos que essa pessoa traiçoeira e perfídia venha a intentar contra mim, minhas forças, meu Orixá, minha vida e família, assim como vos peço que cada ato dela feito contra mim de agora em diante seja virado e seja revertido contra ela, punindo-a ainda mais.

Amém"!

Essa oração é tão poderosa, que imediatamente a pessoa que cometeu o ato indigno de atingir um filho espi­ritual, as suas forças espirituais e ao seu Orixá, começa a ser punida de tal forma, que em pouco tempo, ou ela desfaz o mal feito e pede perdão ao atraiçoado ou sua vida terá uma revi­ravolta tão grande que acabará afun­dando em sua maldade.

É a justa punição para quem ousa atingir o orixá alheio.

Essa magia e essa oração forte não deve ser usada para futricas e intrigas pessoais pois nossa amada Mãe Oxum não está à nossa dispo­sição para essas coisas e sim, ela nos concede a ativação do seu Sagrado Mistério das Sete Quartinhas para que atos indignos cometidos contra nossos Guias e Orixás sejam punidos rigoro­samente.
Bem, após essa magia para a defesa de vítimas de trabalhos para atin­gí-las a partir do seu Otá, conti­nue­­mos com os comentários sobre a "pedra fundamental" dos médiuns umbandistas.

Saibam que um Otá (ou pedra de força) também pode ser encontrado e recolhido em outros lugares além do leito dos rios. Pedras são encontradas na terra, no sopé das montanhas, em pedreiras, etc.

Se a sua pedra de forças (aque­la que o atraiu) for encontrada dentro de uma mata ou bosque, aí você deve pedir licença ao Orixá Oxóssi para recolhê-la e consagrá-la ao seu Orixá.

Se ela foi encontrada na terra, em algum campo aberto, peça licença ao Orixá da terra, Omulú.

Se ela for encontrada no sopé de uma montanha, ou mesmo nela, peça licença ao Orixá Xangô.

Se ela for encontrada em uma pedreira, peça licença ao Orixá Yansã.

Se ela for encontrada nas mar­gens de um lago ou do estuário de um rio, peça licença ao Orixá Nanã Bu­ruquê.

Se ela for encontrada nas margens ou no fundo de uma lagoa, peça licença ao Orixá Obá.

Se ela for encontrada a beira mar ou mesmo dentro das suas águas, peça licença ao Orixá Iemanjá.

Se for "encontrada" no comércio de pedras, aí é problema seu, certo?

Afinal, um Otá genuíno não é uma pedra semi-preciosa e sim, é um eixo rolado ou um pequeno geodo ain­da na natureza e que não passou de mão em mão.

Quando a "pedra ideal" é encon­trada, como que por acaso, e o médium não estava ali com a finalidade de encontrar seu Otá, mas deseja reco­lhê-la e levá-la para sua casa porque "sente" que ela tem algum poder ou finalidade mágica, este deve ajoelhar-se perto dela e, dependendo do cam­po vibratório em que ela se encontra, ali deve fazer uma oração ao Orixá regente dele e pedir-lhe permissão para recolhê-la e levá-la para sua casa pois já se esta­beleceu uma afinidade entre ambos.

Se você ainda não souber que tipo de afinidade se criou, recolha-a, e leve-a embora. Guarde-a e aguar­de, porque pode ser que mais adiante um guia espiritual manifeste-se e lhe dê orientações sobre ela e como tratá-la dali em diante.

Agora, se em todo o lugar da natu­reza que você for, encontrar uma ou mais pedras que o atraiam inten­sa­mente, aí já se trata de uma coisa pes­soal e o melhor a fazer é tornar-se um colecionador de pedras ornamen­tais ou raras.

obs. Texto inédito do Escritor Rubens Saraceni publicado no mês de fevereiro pelo Jornal de Umbanda Sagrada.






Bruxas por natureza
"A mulher, mais do que o homem, é capaz de prever o curso dos factos e de dar conselhos, no sentido de harmonizar a conduta humana com o destino. Essa é a razão da sua invulnerabilidade e da sua santidade sacerdotal, como pode ser provado entre os címbrios. É desnecessário repetir as palavras céleres de Tácito sobre o sanctum et providum das mulheres germânicas... Essa postura foi mantida no norte até o cristianismo começar a perseguição às videntes, por considerá-las feiticeiras..."

E. Neuman





Intuição feminina

Reza a lenda que Deus criou o homem primeiro. Talvez seja exatamente por isso que a mulher já tenha vindo ao mundo numa versão mais atualizada e com direito a alguns upgrades. Prova disso é que você provavelmente já ouviu falar em intuição e ela quase sempre vem acompanhada da palavra ‘feminina’. Não é à toa. Vira e mexe nós somos surpreendidas por aquela vozinha dentro da gente dizendo ‘faz isso’, ‘não faz aquilo’ e que, apesar da semelhança, não são ecos dos conselhos de nossas mães. E se não damos ouvidos, quase sempre terminamos nos lamentando pelos cantos: ‘alguma coisa me dizia que eu não devia... porque eu não ouvi minha intuição?’.



Essa palavras acima são de Luciana Esteves, do Bolsa de Mulher, em o Estilo de Viver.

Todas nós sabemos que todos nascemos com a intuição aguçada, mas, com o passar do tempo, aos poucos, parece que os homens vão deixando essa voz interior, chamada “sexto sentido”, sumir dentro de si.






É certo que existem dados científicos que atestam as diferenças existentes entre o cérebro masculino e feminino desde o desenvolvimento fetal até a fase adulta. A mulher tem, em seu cérebro, mais pontos de transmissão entre seus dois hemisférios e ainda mais, consegue ouvir perfeitamente enquanto fala – algo que é por demais complicado para o homem.

Conseqüentemente, nós mulheres temos a capacidade espetacular para lembrar de detalhes de acontecimentos passados, associada à habilidade de detectar intenções por detrás de ações.



Carl Jung comparou a intuição a uma bússola, uma função da psique que desvenda possibilidades. Envolve a comunicação dos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo, que é racional e armazena dados concretos - números, palavras e regras; e o direito, responsável pela linguagem não-verbal - símbolos, imagens e sensações. Relacionar o que vem de um e do outro é intuir. Por isso a intuição está diretamente ligada a nós mulheres, à sensibilidade, receptividade, compreensão, subjetividade. Somos mais emocionais do que racionais, mais sensíveis a essa comunicação.



Conseguimos nos concentrar em pormenores que, mesmo não aparentes, estão sutilmente interligados com a ação em si. Assim, percebemos, por exemplo, uma pessoa mal intencionada, não necessariamente na ação dessa pessoa, mas no que motiva esta ação.



Nós mulheres captamos o estado emocional de uma pessoa ouvindo o que ela diz e observando seus gestos e atitudes muito mais facilmente que muito homens.

A intuição feminina advém do interesse e cuidado com os sentimentos e emoções dos outros, por isso, somos capazes de perceber os pequenos detalhes que os envolvem. Na prática, a diferença está no fato de que conseguimos: 1) ler e interpretar os gestos e sinais corporais, não isoladamente, mas em grupos, 2) analisar rapidamente sua coerência, e 3) correlacionar tudo, considerando o contexto. E isso tudo ao mesmo tempo!






Para sobreviverem melhor os homens e mulheres com suas famílias solitárias começaram a se unir em agrupamentos sociais, ou seja, passaram a viver em coletividade, formando seus grupos ou tribos.

Puderam se espelhar, se reconhecer e se descobrirem olhando uns aos outros, e dividindo-se em tarefas e afazeres.

Os homens por serem mais resistentes estruturalmente dedicaram-se a subsistência da caça e das longas viagens para que pudessem, destas retornar, com bons alimentos, roupas, madeiras e objetos para a estrutura de suas aldeias.

As mulheres se dedicaram a plantação, a criação das crianças, o artesanato, aos afazeres e da manutenção dessas aldeias enquanto os homens estavam fora.

Dessa forma nossas Antigas Mulheres puderam observar mais, vivenciar mais, os momentos o que aconteciam a sua volta.



Talvez venha dessa época, sendo aprimorada ao longo dos anos, a nossa percepção múltipla de acontecimentos, e dessa percepção a nossa sensibilidade de interligar-se a esses momentos aflorando a nossa intuição.



Talvez para você que leia esse artigo eu esteja totalmente errada, mas uma coisa não dá para negar: nós mulheres pressentimos acontecimentos e deduzimos ações antes que elas aconteçam.



Feiticeiras como Erich Neumann diz?



Mas, ...como já dizia Rita Lee, “mulher é bicho esquisito...”.







Ao meu ver todas as mulheres sao poderosas e intuitivas mas muitas nem imaginam como podem usar esse poder que so nos mulheres temos...









O Trabalho mágico de uma BRUXA ou Bruxo exige seriedade e quatro características básicas:


A-) SABER

- Conhecer a si mesmo.
- Conhecer sua arte.
- Saber o que fazer.
- Saber como fazer.
- Saber quando fazer.
- Saber quando não fazer.
- Saber o que você quer realizar.
- Especificar bem o que você vai fazer.
- Criar um sigilo com as palavras.
- Saber trabalhar com moderação.

B-) QUERER

- Acreditar em você mesmo.
- Acreditar na divindade.
- Acreditar em suas habilidades.
- Acreditar na abundância do Universo.
- Ter a vontade de praticar de novo e de novo.
- Habilidades de meditação
- Praticar visualização.
- Praticar
RELAXAMENTO .
- Praticar um estado alterado de consciência.
- Praticar para ser capaz de fazer rápido e certo.
- Ter em mente com muita clareza o porque você quer realizar essa operação mágica.
- Observar se sua vontade está corretamente direcionada.
- Observar se não vai influenciar negativamente outra pessoa.
- Observar os aspectos de não prejudicar ninguém.
- Usar uma ferramenta adivinhatória para checar se seus planos são válidos, se está numa boa hora de pô-los em prática.

C-) OUSAR

- Ter a coragem de mudar as circunstâncias.
- Ter a coragem de controlar seu ambiente.
- Ser responsável por suas ações.
- Escolher o melhor curso de ação para o trabalho a ser feito.

D-) CALAR

- Aprender a manter a boca fechada antes do trabalho.
- Aprender a manter a boca fechada enquanto espera pelos resultados.
- Aprender a manter a boca fechada depois do trabalho.
- Proteger sua confiança.
- Proteger sua reputação.
- Proteger sua energia.





Prece nativo-americana para reconexão com a beleza

(para ser feita antes de sair de casa)



Hoje sairei a caminhar

Hoje todo o mal há de me abandonar

Serei tal como fui antes

Terei uma brisa fresca a percorrer-me o corpo

Terei um corpo leve

Sou feliz para sempre

Nada há de me impedir

Caminho com a beleza à minha frente

(estique um de seus braços,

apontanto sua mão para a frente de seu corpo)

Caminho com a beleza atrás de mim

(posicione o mesmo braço para trás de seu corpo)

Caminho com a beleza abaixo de mim

(desça o braço, apontando com a mão para o chão)

Caminho com a beleza acima de mim

(suba seu braço para cima, apontando a mão para o alto)

Caminho com a beleza ao meu redor

(faça gestos circulares com sua mão ao redor de seu corpo

no sentido horário)

Belas hão de ser as minhas palavras (E saia)

.

Energia Positiva



Você poderá contatar Anjos através dos rituais de ancoragem, cartas, solicitações, na canalização através da meditação e em suas preces.
Antes de qualquer ritual, meditação ou mesmo quando não se sentir bem, faça exercícios de limpeza interior, não importando o lugar em que esteja.
Preste atenção à sua intuição, ela irá aumentar, pois seu Anjo mandará mensagens para previni-lo e orientá-lo através do seu Eu Supeior.




É importante obedecer, a fim de se manifestar a vitória em sua vida. Essa atitude estará encorajando seu Anjo a lhe dar mais dicas e você nunca mais se sentirá só e desamparado. Saibam que os Anjos não têm memória. Para eles o amor e a felicidade estão aqui, hoje, é esse momento sagrado. O amanhã bem sucedido depende de um hoje bem vivido.




Exercícios de Limpeza Interior


Inspire profundamente, trazendo para dentro de você, as energias angelicais, Deus. Segure um pouco o ar nos pulmões. Exale, soltando todas as negatividades, tensões, preocupações, raiva, ansiedade, pedindo a transmutação. Segure um pouco e repita quantas vezes achar necessário.
Isole-se no seu canto sagrado, de toda atividade externa. Relaxe o corpo físico e a mente. Visualize-se inteiramente preenchido de Luz. Ame-a e glorifique-a, entregando-se dócil à Presença que A emana. Em seguida, identificando-se com a Suprema Divindade Interna, decrete:


EU SOU a Presença de Deus em Ação.
EU SOU a Chama Trina deste coração,
que transborda Amor, Sabedoria e Poder.
EU SOU a porta aberta
que ninguém poderá fechar.
EU SOU o que EU SOU.


Vizualize em seu coração as cores Rosa, Amarela e Azul ( são as cores da Chama Trina ), brilhantes.




Protegendo seu carro


Copie num papel os Salmos 91, 90, e 70 e se quiser, também o do seu Anjo. Dobre, coloque dentro de um saquinho plástico, simplesmente para proteger e guarde- o dentro do porta-luvas de seu carro.


O mesmo você poderá fazer para colocar em suas gavetas e armários, o que formará uma egrégora de proteção contra forças negativas, instalando a harmonia. Você poderá energizar suas mãos e imantar ( usando a ponta do dedo indicador, como se estivesse escrevendo) o nome do seu Anjo nas portas, do lado de dentro do carro.




Para sua casa ou empresa


Energize as mãos e imante a nome do Anjo e do Príncipe das pessoas que aí moram, nas portas de entreda e saída, pois fazendo isto, você estará somando as energias de todos os moradores.
Na sua empresa, faça o mesmo ritual chamando apenas pelo seu anjo, e escreva num papel o Salmo 91 e 90 e coloque atrás da porta de entrada.




Salmo Poderoso


Você poderá fazer uma poderosa proteção, copiando o salmo de seu Anjo num pequeno papel. Acrescente a frase: IN HOC SIGNO VINVES + SOB ESTE SIGNO EU VENÇO. Coloque a cópia dentro de um saquinho azul índigo.
Guarde-o junto de você, na bolsa, no bolso da calça ou perto do chakra do umbigo o que impedirá que as energias externas afetem você.
Sempre que estiver em perigo, aperte-o junto ao peito e chame pelo seu Anjo. Ele virá instantaneamente, como num passe de mágica.




Para saber a Verdade


Se você precisa saber a VERDADE sobre alguém ou alguma situação, invoque o Anjo NITH-HAIAH acendendo uma vela amarela, colocando o nome da pessoa, ou escrevendo sobre uma situação em si, enrolado na base da vela. Faça a invocação da Chama Verde-Limão, todos os dias até que se revele a verdade:


Oh, Poderosa Chama Verde- Limão,
Corre nesta situação
E aquece, aquece, aquece,
A fim de que a verdade apareça na tua Luz.
Esclarece a ossatura escondida da coisa
E coloque-a a nu.
AYAM...AYAM...AYAM...
Eu te agradeço o apelo a que atendeste.
( faça 3 vezes a invocação)


Esta invocação é comprovadamente poderosíssima, portanto, só a utlize se realmente for de extrema necessidade saber a verdade.




Queimando energias negativas


Prepare um banho com:
- 2 litros de água do próprio chuveiro.
- 1/2 copo pequeno de vinagre branco, de preferência de maçã.


Tome seu banho normalmente, e depois de desligar o chuveiro, pegue este banho e despeje desde o topo da cabeça e vá sentindo lentamente toda a água escorrer pelo corpo. Imagine toda sua carga negativa ir correndo junto com a água, escorrendo pelo seu corpo, saindo pelos pés e correndo para o ralo.
Para retirar toxinas de um ambiente, recomenda-se colocar copos com água e vinagre branco em proporções iguais em pontos estratégicos de sua casa.
Troque a mistura a cada 7 dias, jogando em água corrente.




Banhos Energizantes


Ferva 2 litros de água com:
- folhas de alfazema
- manjericão
- 9 rosas brancas ( tirar espinhos visualizando sair tudo o que é ruim. Use somente as pétalas).
- Alecrim
- Canela
- Cravo

Este banho tem a função de dar força e coragem. Banhe-se sempre desde a cabeça , nunca se esqueça.




Para Acalmar


- 2 litros de água de chuveiro
- 1 maço de manjericão macerado




Para a Sensualidade


- Ferver 2 litros de água com alguns cravos e canela em pau.




Para a Prosperidade


- Ferva 2 litros de água com canela em pau e algumas folhas de louro, ou 7 nozes com casca.


BOA SORTE !!!