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sábado, 5 de novembro de 2011

POESIA DE RENATA



Na sombra

Na sombra daquela arvore

Você me beijou

De baixo daquela arvore você me amou

Fizemos juras de amor

Um sonho se formou

 Anos passaram

E lá votamos em tempos diferentes

Chamando pelo amor

Sentia ainda teus lábios, teus abraços.

Mas tudo passou

Percebi que aquele amor lá ficou

Mas você me abandonou

Desiludido  ,me deixou

Quando olhei na arvore o sino lá longe tocou

A noite entrou e percebi realmente

Que aquele sonho de amor acabou



















No ritmo acelerado do dia a dia o amor vai se perdendo,

Assim como uma fumaça  ao sair de um trago de cigarro,

Vai se desfazendo, não é possível pega-la só observa-

lá.

E lá esta ela na sua frente subindo tomando seu rumo incerto.

Neste ritmo a vida passa lembranças ficam e muitas vezes  me faz chorar

Por aquilo que não vivi, por aquilo que deixei ir.

Momentos jamais esquecidos e muitas vezes mal compreendidos

 Como um cigarro, sua brasa vermelha encantada vai queimando e num ritmo acelerado.

E num ritmo acelerado, Vai virando cinzas, como meu passado.





Mas montanhas da solidão

Sentada na beira de um abismo

Sinto o vento uivar.

Como uma canção, vem me falar.

Viajo por muitos lugares vejo muita paisagem

Dei-me a liberdade de te rodear, levantar seus cabelos sentir sua pele

Seu cheiro me fez parar para poder te tocar

 Limpar suas lagrimas no seu lindo rosto rolar

Ouvi bem baixinho, vamos levante.

Venha bailar.

Sem entender o porquê, meu coração se alegrou

As lagrimas sessou e o encanto da vida voltou









Margaridas em seus olhos

 Ao olhar parati

Não entendi

Seus olhos eram como duas esmeraldas

Brilhavam, encantavam

Seu sorriso era sincero

Sua pele macia

Cabelos cor de mel

Sua cor de jambo

Deitada em meus braços me trazia sentimentos de amor

Sentimentos de paz

Mas quando olhei bem dentro de seus olhos

Havia um formato de margaridas

Como um presente de deus

Você veio e também me acolheu







Encontros de alma

Você apareceu em minha frente

E de repente sem entender

Algo dentro de mim dizia

 Você já a conhece, pensa relembra

Não conseguia me lembrar de onde

Mas sentia que você viria

Neste instante me recordei

É ela aminha alma perdida

A mulher que sempre amei

A companheira que sempre desejei

 Então você veio sem saber ao certo o que acontecia

Como uma força maior que nos unia

Simplesmente aconteceu

Você então entendeu

Que eu era o que você tanto queria







Trajetória



Me vi perdida em tantos caminhos

Que decidi seguir sozinho

Pensando vamos em frente

Sigamos nosso destino

Vivendo a cada dia o seu dia

A cada noite sua noite

Passando por varias cidades

Deixando saudades

Em cada amanhecer, quero realmente viver.

 Dar sentido no vazio que de vez enquando vem me abater

E assim vou tecendo minha vida

Fazendo dela um lindo bordado

Para um dia ser simplesmente emoldurado



O que queres

 Conheceste-me assim

Simplesmente eu

Acolhedora você me fascinou

 Entreguei-me, sonhei.

 Mas você não me entendeu

Fez-me chorar, me acabar.

Até a mim mesma matar

E quando já  estava tão desiludida perdida sem saída

Resolvi acabar

Acabar com este amor e voltar

Então voltei me encontrei

E você, você ficou a desejar.





Como não enxerguei



Eu te amava idolatrava

Minha musa você era encantada

Por você me perdi

Por você eu vivi

Por você eu chorei por você me acabei

Não entendia o que você fazia para mim

Querer tanto você, loucuras às vezes pensava.

Mas era só você querer que eu estiva ali

Pronta para te amar para te idolatrar

Não consegui me libertar, não conseguia enxergar.

Não era, mas amor.

Pois percebi que você já tinha outro amor

Sim, descobri que lutava por alguém que não, mas me amava.

Então aconteceu

Parei de lutar parei de me machucar

Parei de te procurar

Hoje vejo que sou muito mais feliz

 E você que um dia não me quis

 Quer que eu volte a te procurar para me matar me escravizar

Então digo que o encanto acabou, as juras de amor  se transformou

 E hoje muito feliz eu estou.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Em nossa caminhada pela vida, nossa interação com o mundo, ora perdemos pedaços, levados por pessoas, situações ou lugares a que nos apegamos, ora pegamos sentimentos, traumas, ruidos de épocas que não fazem parte de nossa essência e que impedem o fluxo natural do nosso ser.

A saúde só existe quando estamos em sintonia com a alma, com sua essência e seu propósito. Tudo o que interfira na nossa relação com a alma precisa ser curado para que sejamos plenos. É preciso buscar a causa quer tenha ocorrido ontem, quer se perca na noite dos tempos.
Para alma não existe limites de tempo espaço e, só neste contexto, podemos restaurar sua integridade. Também é possível conhecer e curar o futuro. A técnica WICCA não utiliza hipnose e nem apenas traz as lembranças, mas a cura do passado e de suas repercussões no presente.

ALMA GEMEA

Para encontrar o amor verdadeiro da alma, é preciso estar em sintonia com a missão de alma de cada um e comprometimento com o desenvolvimento espiritual. Com orientação é possível encontrar o caminho que leva a esta realização.

O que Deus uniu, o homem não separa.

A inquietude das pessoas destrói o que é visível porque ainda não encontraram o que lhes completa. O homem busca incessantemente o poder político, financeiro, a sedução. Ele tenta, de todas as maneiras ser e permanecer independente, e provar a si mesmo que é capaz de tudo.
Nós não somos independentes como pensamos, mas fazemos parte de uma mesma alma em corpos separados: a Anima Mundi. O Universo é uma grande alma e tudo nele tem vida — portanto, somos parte de uma cadeia e o papel de cada alma fragmentada é evoluir, aprender e se unir à sua metade para cumprir o que veio realizar na Terra.

Digo fragmentada pois podemos considerar uma fragmentação estarmos longe de nossa cara-metade, nos sentindo partidos, com saudades de algo que não sabemos o que é. Procuramos em rostos, nomes, cheiros, gostos, sonhamos com seres luminosos que envolvem nossas almas e corações de felicidade. Quando isto ocorre é inegável: a alma está dominando a razão.

Quem nunca sonhou com seu par perfeito, dormindo ou mesmo acordado? O sonho de quase todos é ser querido, compreendido, aceito, admirado, sentir a plenitude nos olhos do amado sem precisar dizer nada, pois nos vemos nele. Existe também outra forma de fragmentação, quando a pessoa perde partes da alma durante suas vidas presente e passada através de experiências de medo, dor, decepção, tristeza, traumas, vícios, etc. Isso vai tornando cada vez mais difícil o encontro da alma-gêmea pois, pois ela já não consegue reconhecer na outra aquilo que lhe encaixa.

Para se unir a alma-gêmea é preciso realizar um profundo trabalho interno, pois certas leis cósmicas não devem ser transgredidas. Amar a si mesmo é um fator fundamental, mas nem sempre é tão óbvio saber quem é este si mesmo. Em nossas vidas, tantos fatores colaboram para nos despersonalizar que nossa essência vai se perdendo e, sem saber quem somos, estaremos sendo aquilo que os outros esperam nós. Assim, não conseguimos nem nos amar, nem reconhecer quem é o nosso verdadeiro par, de modo que começamos a lutar para satisfazer anseios estereotipados sem sequer definir o tipo de sentimento envolvido nos relacionamentos.

Amor Verdadeiro
Existem vários tipos de sentimentos. Os positivos mais conhecidos são amor, paixão, amizade; os negativos são ódio, inveja, vingança e a necessidade de compensação que resulta na projeção. Muitas vezes esses sentimentos negativos estão tão profundos no inconsciente, que a pessoa pensa estar buscando um amor quando, na verdade, é movida pelo desejo de sexo, posse, etc, o que cria e perpetua vínculos cármicos. Assim, perde-se cada vez mais a possibilidade de estar com o amor real, resultado da ausência de amor próprio, de egoísmo, de viver de expectativas em função dos outros, o que leva a tristezas, depressão e infelicidade.

Existem casais egocêntricos que geram a destruição de si mesmos e de outros, sem nenhum interesse em transcender o seu Eu inferior, tendendo à arrogância e sofrimento em vários níveis. O amor verdadeiro é diferente da pura atração física e do amor mental, que é uma mera identificação de idéias.

Quando a pessoa busca o sucesso a qualquer custo, esquecendo que faz parte de uma mesma alma em corpos separados, surge um extremo desequilíbrio que afeta a sua outra parte. Não somos separados e, mesmo inconscientemente, uma das partes trabalha para o sucesso da outra, mesmo sem estar por perto ou conhecê-la. Por exemplo, quando alguém é muito bem sucedido na vida, pode estar certo de que sua outra metade também está colaborando para isto, pois o propósito da alma nos propulsiona em nossa vocação.
Assim são tecidos e entretecidos os destinos humanos. Eles nascem nos infinitos e infindáveis pontos de luz, crescem, partem e se misturam, até que, dois seres mutuamente destinados se tornem um. Muitas vezes eles ficam emaranhados e perturbados por influências externas- mas são as interferências que eles mesmos permitiram por fraqueza ou por medo. O emaranhado é sempre desfeito pelo Tempo, os fios partidos são novamente unidos na Eterna trama do Espírito e da Matéria. Nenhum poder humano ou divino pode separar totalmente as vidas que Deus ordenou que juntassem. O comando do homem não é o comando de Deus! Os fios impróprios do tecido se partem, não importa como nem quando! O Amor deve ser ternura mas também resolução! O Amor não deve desviar-se de seu compromisso! O Amor tem que ser tudo ou nada!” Marie Corelli
Assim, a alma-gêmea está trabalhando com todo o amor para isso, pois o trabalho tem de ser feito em conjunto, com as almas unidas para a evolução.

Eis aí uma explicaçãozinha para tantas diferenças sociais e econômicas, e essa balança há muito está em desequilíbrio. A partir do momento em que todos se reconhecem, o trabalho é dividido, a estrada fica mais larga e o objetivo de alma se cumpre plenamente. Porém, até chegarmos a esse ponto é preciso obter mérito, conseguir a integridade da individualidade, coerência de corpo, mente e espírito. O trabalho interno para se atingir essa coerência pode precisar de auxílio externo, de um curador espiritual.

Quando a pessoa se sente pronta e inteira, saberá reconhecer sua alma-gêmea, que se aproximará como se fosse por mágica. Mas, mesmo então, é necessário saber mantê-la. As duas partes precisam estar inteiras e livres de carma, senão, existe o risco da perda.

Um dos fatores que pode causar desunião é a força da sociedade, que empurra para a competição, para o desamor e para a briga desleal pela sobrevivência, o que consome nossos melhores valores e nos deixa com a nostalgia de que se poderia ter feito algo melhor. Encontrar a alma querida não é para qualquer um. É necessário despir-se de apegos e resgatar o seu Eu Superior. E quando se tem a alma-gêmea por perto, o trabalho não pára, pois aí vem a missão divina de auxiliar os outros, que estão tateando sobre vagas lembranças e se enganando com cada rostinho bonito.

O destino de duas metades é caminhar em direção ao Criador; o desejo último de toda alma é voltar para o Todo.

Também é importante saber que para tudo há responsabilidade e preço. Não adianta pensar que desistindo de seu objetivo você estará livre da responsabilidade: mais cedo ou mais tarde chegará a cobrança. As almas-gêmeas devem estar em equilíbrio. Nem tanto no espírito, para não ficar só no sentimento fraterno, e nem tanto no físico, para não se restringir unicamente ao sexo.

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Sintomas

O que Deus uniu o homem não separa. Antes de vir à Terra, o casamento já foi realizado no plano espiritual, assim como as escolhas, talentos, alegrias, dons, nobreza, pobreza, etc. — tudo para cumprir sua missão de alma que, consequentemente, traz a grande Lei que é o amor, pois a alma-gêmea é a essência espiritual.

A mente racional do homem separa, enquanto o coração une. O reconhecimento da alma-gêmea não está no desejo sexual que flui pelo chacra base, mas no chacra umbilical, que é a morada da alma, como uma longa fisgada. Quando se encontra a parte amada existem sentimentos indescritíveis, como o desejo de mover mundos, de entregar a alma e o coração ao amor. O amor de almas-gêmeas é um deleite dos Deuses, o conforto inesgotável do espírito. Existem sintomas físicos, como:

- Em uma conversa, perceber que a conversa flui como se as duas pessoas se conhecessem há muito tempo.
- Ao se preparar para dormir, ter a impressão da presença física da pessoa.
- Coincidências de situações na vida.
- Sensações de estar em casa e em paz ao lado da pessoa.
- Não é uma paixão, com ansiedades, inseguranças e expectativas comuns à paixão.
- Tem-se a certeza do eterno.
- Toda alma-gêmea é anunciada em sonhos.
- Existe um encanto no olhar, mesmo que a pessoa não seja bonita.
- Atração enigmática pela pessoa.
- Sente-se a presença nítida mesmo quando distante.
- Sonha-se freqüentemente com a pessoa, com impressões reais
- Tem-se a sensação de que a busca acabou, com um sentimento de felicidade.
- Geralmente, só aparece numa fase mais madura da vida;
- Sensação de fazerem parte de um todo.
- Se têm filhos, eles são belos, inteligentes e saudáveis.
- Evitam o exagero sexual, embora sintam o desejo.
- Sensação de plenitude e otimismo.
- Ficam sintonizadas mental e espiritualmente; captam situações uma da outra, mesmo a distância.
- Sensação de terem vivido as mesmas experiências e o desejo de compartilhar tudo de bom ou ruim com a pessoa.
- Existe ternura nas palavras, na voz e nos gestos.

Precauções quando se encontra alma-gêmea

- Não ouvir as vozes do mundo, sentindo-se pressionado por regras de pessoas ou da sociedade.
- Ocultar o relacionamento das pessoas acomodadas, invejosas, que minam e destroem a felicidade, pois quando se encontra a alma-gêmea até os anjos sentem inveja, pois é como se um deus estivesse amando outro.
- Ser fiel, pois ninguém é tão importante quanto o seu amor.

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As afinidades

Muitos buscam, pouco encontram. E se uma das partes renega a outra, vêm os castigos, podendo, por exemplo, levar a desencontros por séculos, não ter felicidade ou paz ao lado de ninguém mais, viver uma sensação de vazio, de saudade, de que a busca continuará, de que o bom se foi. A pessoa pode perder talentos (pois estes serviam para sinalizar a busca de sua alma-gêmea), começar a errar cada vez mais nas escolhas e perder todo o trabalho já realizado na senda da evolução, por ter agido de forma arrogante. Por isso, antes de sair procurando a alma-gêmea é importante ter certeza de que se está pronto para pagar o preço. Não acredito que uma pessoa tenha mais de uma alma-gêmea. Aceitar essa possibilidade é também se acomodar e aceitar o comum, é não querer evoluir e esperar que o parceiro se adapte às suas expectativas, é mudar de parceiro/a em atitudes sem compromisso.

Alma-gêmea não quer dizer necessariamente que a pessoa seja linda, rica, intelectualizada, etc. As afinidades vão além disso. Às vezes existem sentimentos em comum — uma aprende com a outra sem sofrimento, têm gostos, idéias, desejos, sonhos e vontades afins. Não importa a etnia, idade, religião ou mesmo o sexo, pois alma não tem sexo e, se hoje alguém está predominantemente feminino ou masculino, pode ter tido vidas com outras formas físicas.

As almas-gêmeas do mesmo sexo têm uma missão ainda mais árdua: enfrentar o preconceito e a hipocrisia alheia como se fosse um castigo. Mas, a partir do momento em que descobrem que só o amor eleva, os castigos acabam, pois o princípio masculino e feminino estão presentes em todos os seres.

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Mudanças

Estamos vivendo um momento muito importante, entrando na Era de Aquário e saindo da Era de Peixes, na qual as pessoas andavam como peixes em cardumes e os relacionamentos, sem fundamento na individualidade, só serviam para ajustes cármicos.

Agora, os sinais da mudança de paradigma estão cada vez mais visíveis. Exemplo disso é o fato dos casais estarem se casando mais tarde, a valorização da escolha pessoal em detrimento dos casamentos arranjados, a maior independência da mulher e a possibilidade de separação no caso de uma escolha ruim. E justamente em função dessa mudança de paradigmas a Era de Aquário promete facilidades no encontro de alma-gêmeas. O próprio plano espiritual quer nos ajudar nessa libertação, para juntarmos forças e realizarmos o que é mais profundo dentro da verdade divina.

Também é por isso que está aumentando a formação de grupos de almas, como por exemplo o caso de um coven, onde pessoas tentam resgatar valores acalentados no passado e que, pelas pressões da cultura de uma época, tiveram de abandonar. Num coven, restaura-se a consciência de irmandade e unidade perante um culto comum para o crescimento de todos os participantes. Por outro lado, existem os grupos de almas especiais, de pessoas altamente evoluídas, que escolhem doar o conhecimento e sabedoria aos que ainda precisam de esclarecimentos.

Finalmente considero que, embora o anseio maior de todos seja o encontro de sua alma-gêmea, antes de empreender essa busca cada deve tomar consciência da seriedade do divino e trabalhar seu ser, estruturando sua vida para recepcionar a alma bem-amada.



Associação Protetora dos Animais











Animal totem


O termo Totem não se refere particularmente a um Espírito Animal, mas antes a um Espírito Ancestral associado a uma linhagem familiar, tribo, grupo, empresa, etc. Eles não estão presos a formas e podem aparecer como uma pedra ou uma planta, ou como uma força, como vento ou trovão, mas são as formas animais as mais comuns. Essa forma de manifestação é tão antiga que podemos observar até hoje o quão forte é essa influência. Apesar de não ter o mesmo significado ou intento, indústrias, times de futebol, equipes, festas, carros, empresas, continuam a usar Totens como símbolos, como escudos, assim como os povos antigos, pintando em suas roupas, recriando suas imagens, usando suas peles ou mimetizando seus passos em danças e uma série de outras formas.

Os Animais e suas Qualidades místicas:

Águia - Iluminação, a visão interior, invocada para poderes xamânicos, coragem, elevação do espírito a grandes alturas.

Aranha - Criatividade, a teia da vida, manifestação da magia de tecer nossos sonhos.

Abelha - Comunicação, trabalho árduo com harmonia, néctar da vida, organização.

Baleia - Registros da Mãe Terra, sons que equilibram o corpo emocional, origens.

Beija-flor - Mensageiro da cura, amor romântico, claridade, graça, sorte, suavidade.

Borboleta - Auto-transformação, clareza mental, novas etapas, liberdade.

Búfalo - Sabedoria ancestral, esperança, espiritualidade, preces, paz, tolerância.

Castor - Novos canais de pensamentos, construção, segurança, conforto, paciência.

Cisne - Graça, fidelidade, ritmo do Universos, ver o futuro, poderes intuitivos, fé.

Coelho - Fertilidade, medo, abundância, crescimento, agilidade, prosperidade.

Coruja - Habilidades ocultas, ver na escuridão, a vigília, a sombra, sabedoria antiga.

Corvo - Guardião da magia, mistério, predições, mensageiro, dualidade, assistência.

Cavalo - Poder interior, liberdade de espírito, viagem xamânica, força, clarividência.

Cachorro - Lealdade, habilidade para amar incondicionalmente, estar a serviço.

Cobra - Transmutação, cura, regeneração, sabedoria, psiquismo, sensualidade.

Elefante - Longevidade, inteligência, memória ancestral, ancestrais enterrados.

Esquilo - Divertimento, planos futuros, reunião, observar o óbvio.

Falcão - Precisão, mensageiro, olhar a volta, abertura a distância, oportunidades.

Gaivota - Voar através da vida com calma e esforço para alcançar objetivos.

Gambá - Campo de proteção, reputação, repelir quem não o respeita, respeito.

Gato - mistérios, poderes mágicos, sensualidade, independência, visões místicas, limpeza.

Galo - Sexualidade, fertilidade, oferendas, cerimônias, altivez.

Girafa - Calma, inspiração para se atingir grandes alturas, suavidade, doçura.

Golfinho - Pureza, iluminação do ser, sabedoria, paz, amor, harmonia, comunicação.

Gorila - Sabedoria, inteligência, adaptabilidade, guardião da terra, habilidade.

Hipopótamo - Desenvolvimento psíquico, intuição, ligação água-terra, aterramento.

Jacaré - Instinto de sobrevivência, o inconsciente profundo, o caos que precede a criação.

Jaguar - A busca em águas da consciência, mensageiro, interação mente e alma.

Javali - Comunicação entre pares, expressividade, inteligência.

Lagarto - Otimismo, adaptabilidade, regeneração, sonhos, renovação, transformação.

Leão - Poder, força, majestade, prosperidade, nobreza, coragem, saúde, liderança, segurança, auto-confiança.

Leopardo - Conhecimento do subconsciente, compreender aspectos sombrios, rapidez.

Lince - Segredos, conhecimento oculto, tradição, ouvir para o crescimento.

Libélula - Ilusão, ventos da mudança, comunicação com o mundo elemental.

Lobo - Amor, relacionamentos saldáveis, fidelidade, generosidade, ensinamento.

Macaco - Inteligência, bom humor, alegria, agilidade, perícia, irreverência, amizade.

Pantera - Mistério, sensualidade, sexualidade, beleza, sedução, força, flexibilidade.

Puma - Força, mistério, silêncio, sobrevivência, velocidade, graça, liderança, coragem.

Raposa - Habilidade, esperteza, camuflagem, observação, integração, astúcia.

Sapo - Evolução, limpeza, transformação, mistérios, humor, ligado a chuva.

Tartaruga - Estabilidade, organização, longevidade, paciência, resistência, proteção, experiência, sabedoria, Mãe-Terra.

Tigre - Aproximação lenta, preparação cuidadosa, aproveitar oportunidades.

Touro - fertilidade, sexualidade, poder, liderança, proteção, potencia.

Urso - Introspecção, intuição, cura, consciência, ensinamentos, curiosidade.


texto tirado da internet

Instrumentos






Estes são alguns intrumentos utilizados na Wicca. Mas lembre-se: o mais importante nos rituais e encantamentos são a sua intenção, a força do seu pensamento, sua imaginação e concentração para visualizar o seu objetivo. Não são os intrumentos que fazem de você um wiccano.


O altar

Sempre que possível, uma bruxa deve ter seu Altar, que deverá ser seu ponto de ligação com os Deuses. Não precisa ser nada complicado ou luxuoso. Tradicionalmente, ele deve ficar ao Norte. Uma vela preta é colocada a Oeste simbolizando a Deusa, e uma vela branca a Leste para o Deus. No Altar deve estar o Cálice e o Athame, o Pentagrama, a Varinha e outros objetos utilizados nos rituais. Também é comum se colocarem símbolos para os Quatro Elementos, como uma pena para o Ar, uma planta para a Terra, uma vela vermelha ou enxofre para o Fogo, e, logicamente, água para esse mesmo elemento. Muitas pessoas colocam um símbolo para a Deusa e o Deus, como uma concha e um chifre, ou mesmo estátuas e gravuras dos Deuses. Deve ser criativo, pois o Altar é o um espaço pessoal, onde deve ser colocado amor. Se, por algum motivo, não for possível montar um Altar, pode ser um espaço na sua imaginação, pois o verdadeiro Templo está dentro de você, ou vá para a Natureza e faça dela o mais lindo de todos os santuários.


Pentáculo

O Pentáculo é normalmente um disco, um prato de metal ou madeira com a figura de Pentagrama dentro de um círculo. Ele é usado para consagrar várias outras ferramentas. É também utilizado como um ponto focal de concentração. É associado ao elemento Terra e seu ponto cardeal. Alguns Bruxos usam um Pentáculo para invocar qualquer elemento da Natureza. Você poderia fazer seu próprio Pentáculo com argila ou com uma pedra, pintando o símbolo do Pentagrama sobre o material escolhido. Ele é utilizado para consagrar ervas e para carregar magicamente um talismã ou qualquer instrumento que precise de uma dose de energia extra, e é utilizado também para proteção. Representa a ligação do Bruxo com os Deuses.


Chave Mágica

Para fazer uma chave mágica recorra aos materiais que a Natureza oferece, como gravetos, folhas etc. Faça a chave mais bonita que puder. Com ela você será capaz de abrir todas as portas. Pendure-a na entrada do seu quarto; sempre que tiver um desejo profundo, pegue a chave sem sua mão e com sua imaginação abra a porta que esconde seus desejos.


Sino

O sino de cristal ou de latão é freqüentemente usado pelos bruxos para sinalizar o início e fechamento de um ritual ou Sabbat, para invocar um espírito ou deidade em particular e para despertar os membros do Coven que estão em meditação. Os sinos são tocados também em vários ritos funerários wiccanos para abençoar a alma do bruxo que cruzou o reino dos mortos.


Livro das Sombras

O livro das sombras (também conhecido como Livro Negro) é o diário secreto no qual o bruxo registra seus encantamentos, invocações, rituais, sonhos, receitas de várias poções pessoais e outros assuntos. Um livro desse tipo pode ser mantido por um indivíduo em separado ou por todo um coven. Quando ocorre a morte do bruxo, o livro das sombras pode ser passado para seus filhos ou netos, mantido pela Alta Sacerdotisa e pelo Alto Sacerdote do coven (se o bruxo for membro de um deles no momento de sua morte) ou queimado para proteger os segredos da arte. Qualquer que seja a decisão tomada, ela naturalmente depende dos costumes daquela determinada tradição wiccana ou da vontade pessoal do bruxo.


Punhal ou átame (athame)

O punhal é uma faca ritualística com cabo preto e lâmina de fio duplo, tradicionalmente gravada ou cunhada com vários símbolos mágicos e astrológicos. Representa o antigo e místico elemento ar, símbolo da força da vida, e é usado pelos bruxos para traçar círculos, exorcizar o mal e as forças negativas, controlar e banir os espíritos elementais, guardar e direcionar a energia durante os rituais. Utiliza-se o punhal com cabo branco (bolline) somente para cortar varetas, colher ervas para magia ou para cura, esculpir a tradicional lanterna de Samhain e gravar runas e outros símbolos mágicos em velas e talismãs.


Bolline

O Bolline é uma faca com o cabo branco. Ele é utilizado na colheita de ervas, na construção de talismãs e amuletos mágicos. Existem alguns modelos de Bolline na forma de uma pequena foice, totalmente de prata, em alusão ao antigo Instrumento dos Druidas para a colheita de ervas que possuía esta forma. Ele é um Instrumento opcional, visto que muitos Bruxos usam o átame para desempenhar a função de colher as ervas e construir talismãs.


Vareta

A vareta (também conhecida como Bastão de Fogo) é um bastão fino de madeira, feito de um galho de árvore. Representa o antigo e místico elemento fogo, é símbolo de força, de vontade, e de poder mágico do bruxo que o possui. A vareta de acordo com vários compêndios de magia, deve ter aproximadamente 50 cm de comprimento. é usada para invocar as salamandras (elementais do fogo) em determinados tipos de rituais, traçar círculos, desenhar símbolos mágicos, direcionar a energia e mexer bebidas no caldeirão. Varetas de freixo são usadas em ritos de cura, as de sabugueiro para consagração e banimentos, as de acácia e aveleira para todos os tipos de magia "branca". As de carvalho servem para magia druídica e solar. Em magias lunares para invocar à Deusa, magia de desejo e ritos de cura usamos varetas de salgueiro e sorveira.


Caldeirão

O caldeirão é um pequeno pote escuro de ferro fundido que combina simbolicamente as influências dos quatro antigos e místicos elementos e que representa o ventre divino da Deusa Mãe, sendo utilizado pelos bruxos para vários propósitos como ferver poções, queimar incenso e guardar carvão, flores, ervas ou outros elementos mágicos. O caldeirão pode ser usado também como instrumento para divinação - muitos bruxos enchem seu caldeirão com água na noite de Samhain e os utilizam como espelho mágico para olhar o futuro ou o passado.


Cálice

O cálice (também conhecido como taça ou vaso sagrado) representa o elemento água e é usado no altar durante os rituais.


Colher de Pau

A colher de pau da cozinha pode transformar-se num potente instrumento mágico. Escolha uma colher nova e passe-a nove vezes pelo fogo. Depois, mergulhe-a na água e por fim jogue sobre ela três pitadas de sal. Use-a normalmente na cozinha, impregnando seus alimentos com amor. E não pense duas vezes antes de usá-la como "varinha de condão".


Espelho Mágico

Esta é uma antiga prática irlandesa muito utilizada pelos camponeses. Pegue um espelho e unte-o com uma mistura de sal e limão. Aguarde uma noite de Lua Crescente e "aprisione-a" no espelho (refletindo nele sua imagem). Seu espelho estará magnetizado, sempre que quiser peça para que a Luz, que agora mora dentro dele, ilumine seus caminhos.


Espada Cerimonial

A espada cerimonial representa o elemento fogo e é o símbolo da força do bruxo. Em certas tradições wiccanas, a espada cerimonial é usada no lugar do punhal de cabo preto pela Alta Sacerdotisa do coven, para traçar ou apagar um círculo. A espada, como o punhal, pode também ser usada para controlar e banir espíritos elementais e para guardar e direcionar a energia durante os rituais.


Vassoura

A vassoura é símbolo do magistério feminino e das forças purificadoras da natureza. Até hoje é costume "limpar" as energias negativas de uma casa varrendo-as para fora com uma vassoura desenhada com símbolos mágicos (pentagrama, círculo, taça, espada).


Buril

O buril é um ferro de gravar usado por muitos bruxos e magos para marcar ritualisticamente nomes sagrados, números, runas e vários símbolos mágicos e astrológicos em seus punhais, espadas, sinos de latão do altar, joalheria metálica e outras ferramentas da magia

O GRANDE RITO







O Grande Rito é um rito sexual (da religião Wicca) onde, através da Alta Sacerdotisa e do Alto Sacerdote, a união sagrada (o Grande Rito da criação universal) entre o Deus e a Deusa é representada. União que faz parte da mitologia criacionista da religião Wicca, pois apenas dois complementares (energia feminina e masculina) podem se unir e criar, dessa união, o Todo (o Universo). Trata-se do hieros gamos - núpcias sagradas - a união entre as divindades, masculina e feminina, que gera a Vida e Tudo O Que Há.

Tradicionalmente, o Grande Rito é realizado em um dos sabás da roda do ano conhecido como Beltane, o sabá do meio da primavera. Entretanto, em algumas tradições, o Grande Rito é realizado em todos os esbás e sabás.

Faz-se importante ressaltar que, muitas das vezes, trata-se apenas de um rito simbólico; embora a prática real seja comum entre os casais na religião Wicca. Assim, desmistificando algumas crendices populares, em rituais públicos e/ou em covens o Grande Rito não passa de uma simples representação onde a Alta Sacerdotisa (representando A Deusa) segura o cálice sagrado contendo vinho ou outra bebida ritualística e o Alto Sacerdote (representando O Deus) penetra cálice sagrado com o athame.

Deusa Isis




Eu concebi

carreguei

e dei à luz a toda vida

Depois de dar-lhe todo meu amor

Dei-lhe também meu amado Osíris

Senhor da vegetação

Deus dos cereais

para ser ceifado

e nascer outra vez

Cuidei de você na doença

fiz suas roupas

observei seus primeiros passos

Estive com você até mesmo no final

segurando sua mão

para guiá-lo para a imortalidade

Você para mim é TUDO

E eu lhe dei TUDO

E para você eu fui TUDO

Eu sou sua Grande-Mãe, ÍSIS

Nossa amada Deusa Ísis foi cultuada e adorada em inúmeros lugares, no Egito, no Império Romano, na Grécia e na Alemanha. Quando seu amado Osíris foi assassinado e desmembrado pelo seu irmão Seth que espalhou seus pedaçospor todo o Egito, Ísis procurou-os e os juntou novamente. Ela achou todos eles, menos seu órgãos sexual, que substitui por um membro de ouro. Através de magia e das artes de cura, Osíris volta à vida. Em seguida, ela concebe seu filho solar Hórus.

Os egípcios ainda mantêm um festival conhecido como a Noite da Lágrima. Tal festival tem sido preservado pelos árabes como o festival junino de Lelat-al-Nuktah.

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ÍSIS, DO MITO À HISTÓRIA

No começo só existia o grande, imóvel e infinito mar universal, sem vida e em absoluto silêncio. Não havia nem alturas, nem abismos, nem princípio, nem fim, nem leste, nem oeste, nem norte e nem sul. Das primeiras sombras se desprenderam as trevas e apareceu o caos. Desse ilimitado e sombrio universo surgiu a vida e, com ela, a estirpe dos Deuses.

Conta a mitologia solar que o criador de tudo foi Atum, o Pai dos Pais. A partir do momento que Atum toma consciência de si mesmo, ele tornou-se Rá.

Em sua infinita sabedoria, o Deus consciente, desejou e materializou uma separação entre si mesmo e as águas primordiais, desejando emergir a primeira terra seca em forma de colina a que os egípcios chamaram a "colina benben".

Então Atum criou os outros Deuses. Recolheu seu próprio sêmen na mão, e engolindo-o se fecundou a si mesmo. Vomitou, dando vida a Shu e Tefnut, o ar seco e o ar úmido.

Shu e Tefnut se unem e dão a luz ao Deus Geb, a terra, e a Deusa Nut, o céu, que, por sua vez, quando se uniram fisicamente tiveram quatro filhos: Osíris (Deus da Ordem), Seth (Deus da Desordem) e suas irmãs Ísis e Neftis, nascidos nessa ordem. A nova geração completa o número de nove divindades, a Enéada, que começa com o Deus criador primordial. Na escrita egípcia o três era utilizado para representar o número plural, enquanto que o nove proporciona um meio simbólico de indicar o "todo". A Enéada do Deus Sol é conhecida entre os egiptólogos como a Enéada Heliopolitana.

Osíris, o primogênito, havia herdado de seu pai Geb a terra para governá-la. Já a Deusa Ísis, cujo nome significa "o trono", "a sede" (capital), se uniu a seu irmão Osíris, para sustentar todo o seu poder, estabelecendo-se assim, o primeiro casal real do Egito. Se ele era o rei, soberano da terra, ela ia ser seu trono, a sede eternamente estável, de onde era exercida toda a realeza sobre o Egito.

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ÍSIS E O NOME SECRETO DE RÁ



O Deus Sol Rá tinha tantos nomes que inclusive os Deuses não conheciam todos. Um dia, a Deusa Ísis, Senhora da Magia, se pôs a aprender o nome de todas as coisas, para tornar-se tão importante como o Deus Rá.



Depois de muitos anos, o único nome que Ísis não sabia era o nome secreto de Rá, assim decidiu enganá-lo para descobrir.



A cada dia, enquanto voava pelo céu, Rá envelhecia e até já começava a babar. Ísis recolheu sua baba e modelando-a com terra, deu forma a uma serpente, que depois colocou no caminho de Rá. Esse foi mordido e caiu ao solo agonizante. Ísis disse ao Deus que poderia curá-lo, desde que ele lhe revelasse seu nome secreto. Ele se negou, porém ao notar que o veneno da cobra era potente suficientemente para matá-lo, não teve outra opção a não ser revelá-lo. Com esse conhecimento secreto, Ísis pode apropriar-se de parte do poder de Rá.





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ÍSIS E OSÍRIS (segundo Plutarco)







No Egito, assim como na Babilônia, o culto da lua precedeu o do sol. Osíris, Deus da lua, e Ísis, a Deusa da lua, irmã e esposa de Osíris, a mãe de Hórus, o jovem Deus da lua, aparecem nos textos religiosos antes da quinta dinastia (cerca de 3.000 a. C.).

É difícil fazer um estudo conciso sobre o significado do culto de Ísis e Osíris, pois, durante muitos séculos nos quais esta religião floresceu, aconteceram mudanças na compreensão dos homens em relação a ele.



Nos primeiros registros, Osíris, parece ser um espírito da natureza, concebido como o Nilo ou como a lua, o qual, pensava-se, controlava as enchentes periódicas do rio. Era o Deus da umidade, da fertilidade e da agricultura. Durante o período da lua minguante, Seth, seu irmão e inimigo, um demônio de um vermelho fulvo incandescente, devorava-o. Dizia-se que Seth tinha se unido a uma rainha etíope negra para ajudá-lo na sua revolta contra Osíris, provavelmente uma alusão à seca e ao calor, que periodicamente vinham do Sudão, assolavam e destruíam as colheitas da região do Nilo.



Seth era o Senhor do Submundo, no sentido de Tártaro e não de Hades, usando-se termos gregos. Hades era o lugar onde as sombras dos mortos aguardavam a ressureição, correspondendo, talvez, à idéia católica do purgatório. Osíris era o Deus do Submundo neste sentido, Tártaro é o inferno dos condenados, e era deste mundo que Seth era o Senhor.



Nas primeiras formas do mito, Osíris era a lua e Ísis a natureza, Urikitu, a Verde da história caldéia. Mas, posteriormente, ela tornou-se a lua-irmã, mãe e esposa do Deus da lua. É neste ciclo que este mito primitivo da natureza começou a tomar um significado religioso mais profundo. Os homens começaram a ver na história de Osíris, que morreu e foi para o submundo, sendo depois restituído à vida pelo poder de Ísis, uma parábola da vida interior do homem que iria transcender a vida do corpo na terra.



Os egípcios eram um povo de mente muito concreta, e concebiam que a imortalidade poderia ser atingida através do poder de Osíris de maneira completamente materialista. Era por essa razão que conservavam os corpos daqueles que tinham sido levados para Osíris, através da iniciação, como conta o "Livro dos Mortos"; com efeito, acreditavam que, enquanto o corpo físico persistisse, a alma, ou Ka, também teria um corpo no qual poderia viver na Terra-dos-bem-aventurados, como Osíris que, no texto de uma pirâmide da quinta dinastia, é chamado de "Chefe daqueles que estão no Oeste", isto é, no outro mundo.



Ísis e Osíris eram irmãos gêmeos, que mantinham relações sexuais ainda no ventre da mãe e desta união nasceu o Hórus-mais-velho. No Egito, nesta época, era hábito entre os faraós e as divindades a celebração de núpcias entre irmãos, para não contaminar o sangue.



A história continua contando que quando Osíris tornou-se rei, livrou os egípcios de uma existência muito primitiva. Ensinou-lhes a agricultura e a feitura do vinho, formulou leis e instruiu como honrar seus deuses. Depois partiu para uma viagem por todo o país, educando o povo e encantando-o com sua persuasão e razão, com a música, e "toda a arte que as mesas oferecem".



Enquanto ele estava longe sua esposa Ísis governou, e tudo correu bem, mas tão logo ele retornou, Seth, que simbolizava o calor do deserto e da luxúria desenfreada, forjou um plano para apanhar Osíris e afastá-lo. Confeccionou um barril do tamanho de Osíris. Então convidou todos os Deuses para uma grande festa, tendo escondido seus setenta e dois seguidores por perto. Durante a festividade, mostrou seu barril que foi admirado por todos. Prometeu dá-lo de presente àquele que coubesse nele. Então todos entraram nele por sua vez, mas ele se ajustou somente a Osíris. Neste momento, os homens escondidos apareceram e, rapidamente lacraram a tampa do barril. Levaram-o e jogaram no rio Nilo. Ele boiou para longe e alcançou o mar pela "passagem que é conhecida por um nome abominável".



Este evento ocorreu no décimo sétimo dia de Hator, isto é, novembro, no décimo oitavo ano de reinado de Osíris. Ele viveu e reinou por um ciclo de vinte e oito períodos ou dias, porque ele era a lua, cujo ciclo completa-se a cada vinte e oito dias.



Quando Ísis foi sabedora dos acontecimentos fatídicos, cortou uma mecha de seu cabelo e vestiu roupas de luto e vagou por todos os lugares, chorando e procurando pelo barril. Foi seu cachorro Anúbis, que era filho de Néftis e Osíris, que levou-a até o lugar onde o caixão tinha parado na praia, no país de Biblos. Ele havia ficado perto de uma moita de urzes, que cresceram tanto com sua presença, que tornou-se uma árvore que envolveu o barril. O rei daquele país mandou cortar a tal árvore e de seu tronco fez uma viga para a cumeeira de seu palácio, sem sequer imaginar que o mesmo continha o barril.



Ísis para reaver seu marido, fez amizade com as damas de companhia da rainha daquele país e acabou como enfermeira do príncipe. Ísis criou o menino dando-lhe o dedo ao invés de seu peito para mamar.



Os nomes do rei e da rainha são: Malec e Astarte, ou Istar. Bem sugestivo, pois nos faz ver que Ísis teve que recuperar o corpo de Osíris de sua predecessora da Arábia.



Acabou tendo que revelar-se para a rainha e implorou pelo tronco da árvore que continha o corpo de Osíris. Ísis retirou o barril da árvore e levou-o consigo em sua barcaça de volta para casa. Ao chegar, escondeu o caixão e foi procurar seu filho Hórus, para ajudá-la a trazer Osíris de volta à vida.



Seth que havia saído para caçar com seus cachorros, encontra o barril. Abriu-o e cortou o corpo de Osíris em catorze pedaços espalhando-os. Aqui temos a fragmentação, os catorze pedaços que óbviamente referem-se aos catorze dias da lua.



Ísis soube do ocorrido e saiu à procura das partes do corpo. Viajou para longe em sua barcaça e onde quer que acahasse uma das partes fazia um santuário naquele lugar. Conseguiu reunir treze das peças unindo-as por mágica, mas faltava o falo. Então fez uma imagem desta parte e "consagrou o falo, em honra do qual os egípcios ainda hoje conservam uma festa chamada de "Faloforia", que significa "carregar o falo".

Ísis concebeu por meio dessa imagem e gerou uma criança, o Hórus-mais-jovem.



Osíris sugiu do submundo e apareceu para o Hórus-mais-velho. Treinou-o então para vingar-se de Seth. A luta foi longa, mas finalmente Hórus trouxe Seth amarrado para sua mãe.

Este é o resumo do mito.



Os cerimoniais do Egito eram relacionados com esses acontecimentos. A morte de Osíris, interpretada todos os anos, bem como as perambulações de Ísis e suas lamentações, tinham um papel conspícuo. O mistério final de sua ressureição e a demonstração pública, em procissão, do emblema de seu poder, a imagem do falo, completavam o ritual. Era uma religião na qual a participação emocional da tristeza e alegria de Ísis tinha lugar proeminente. Posteriormente, tornou-se de fato uma das religiões nas quais a redenção era atingida através do êxtase emocional pelo qual o adorador sentia-se um com Deus.



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ARQUÉTIPO DA PROVEDORA DA VIDA









É pelo poder de Ísis, através de seu amor, que o homem afogado na luxúria e na paixão, eleva-se a uma vida espiritual. Ísis, antes de tudo, é provedora da vida. Comumente é representada amamentando seu filho Hórus, pois ela é a mãe que nutri e alimenta tudo que gera. Ísis com seu bebê no colo, acabou transformada na Virgem Maria com o menino Jesus.



Embora Isis fosse considerada como mãe universal ela era venerada como protetora das mulheres em particular. Sendo aquela que dá a vida, que presidia sobre vida e morte, ela era protetora das mulheres durante o parto e confortava aquelas que perdiam seus entes queridos. Em Ísis, as mulheres encontravam o apoio e a inspiração para prosseguirem com suas vidas. Ísis proclamava ser, em hinos antigos, a deusa das mulheres e dotava suas seguidoras de poderes iguais aos do homem.



Esta Deusa é também freqüentemente representada como uma Deusa negra. Este fato está diretamente associado ao período de luto de Ísis (morte de Osíris), quando ela vestia-se de preto ou ela própria era preta.

As estátuas pretas de Ísis tinham também um outro sentido. Plutarco declara que "suas estátuas com chifres são representações da Lua Crescente, enquanto que as estátuas com roupa preta significavam as ocultações e as obscuridades nas quais ela segue o Sol (Osíris), almejando por ele. Conseqüentemente, invocam a Lua para casos de amor e Eudoxo diz que Ísis é quem os decide".



No Solstício de Inverno, a Deusa, na forma de vaca dourada, coberta por um traje negro, era carregada sete vezes em torno do Santuário de Osíris morto, representando as perambulações de Ísis, que viajou através do mundo pranteando sua morte e procurando pelas partes espalhadas de seu corpo. Este ritual, era um procedimento mágico, que tencionava prevenir que a seca invadisse as regiões férteis do Nilo, pois a ressurreição de Osíris era, naquela época, um símbolo da enchente anual do Nilo, da qual a fertilidade da terra dependia.



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ÍSIS E HÓRUS



Muita conhecida de todos os nós é a história de Hórus, o filho de Ísis, a Deusa do Egito, tanto quanto os também tão estimados e conhecidos Maria e o menino Jesus no cristianismo. Entretanto, existem algumas diferenças entre os dois: a Ísis é adorada como uma divindade maternal muito antiga. Algumas vezes é representada com um disco do sol (ou lua) na cabeça, flanqueada à direita e à esquerda por dois chifres de vaca. A vaca era e é por seu úbere dispensador de leite o animal-mãe, usado em muitas culturas como símbolo materno. Outra diferença fundamental entre Ísis e Maria é também o fato de Ísis ter sido venerada como a grande amada. Ainda no ventre materno ela se casou com seu irmão gêmeo Osíris, que ela amava acima de tudo.



Nos rituais antigos egípcios, executados para obter a ressurreição, o olho de Hórus tinha papel muito importante e era usado para animar o corpo do morto cujos membros tinham sido reunidos. Hórus, filho e herdeiro por excelência, é invocado também, para que impeça a ação do réptéis que estão no céu, na terra e na água, os leões do deserto, os crocodilos do rio.



Protetor da realeza, Hórus desempenha ainda, o papel capital do Deus da cura. A magia de Hórus desvia as flechas do arco, apazigua a cólera do coração do ser angustiado.



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ARQUÉTIPO DE CURA







Ísis era invocada nas antigas escrituras como a senhora da cura, restauradora da vida e fonte de ervas curativas. ela era venerada como a senhora das palavras de poder, cujos encantamentos faziam desaparecer as doenças.



À noção de magia liga-se também, imediatamente ao nome de Ísis, que conhece o nome secreto do Deus supremo. Ísis dipõe do poder mágico que Geb, o Deus da Terra, lhe ofereceu para poder proteger o filho Hórus. Ela pode fechar a boca de cada serpente, afastar do filho qualquer leão do deserto, todos os crocodilos do rio, qualquer réptil que morda. Ela pode desviar o efeito do veneno, pode fazer recuar o seu fogo destruidor por meio da palavra, fornecer ar a quem dele necessite. Os humores malignos que perturbam o corpo humano obedecem a Ísis. Qualquer pessoa picada, mordida, agredida, apela a ísis, a da boca hábil, identificiando-se com Hórus, que chama a mãe em seu socorro. Ela virá, fará gestos mágicos, mostrar-se-á tranqüilizadora ao cuidar do filho. Nada de grave irá lesar o filho da grande Deusa.



Ísis aparece em na nossa vida para dizer que é hora de meditar. Você tem desperdiçado sua energia maternal sem guardar um pouco para si mesma? Sua mãe lhe deu todo o amor que você precisou? Pois agora é tempo de você se dar "um colo" para curar as mágoas do passado. Todos nós precisamos de cuidados maternos, independente de sermos donzela, mãe ou mulher madura.



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ARQUÉTIPO DA MÃE-NATUREZA





Ísis, Deusa da lua, também é Mãe da Natureza. Ela nos diz que para este mundo continuar a existir tudo que é criado um dia precisa ser destruído. Ísis determina que não deve haver harmonia perpétua, com o bem sempre no ascendente. Ao contrário, deseja que sempre exista o conflito entre os poderes do crescimento e da destruição. O processa da vida, caminha sobre estes opostos. O que chamamos de "processo da vida", não é idêntico ao bem-estar da forma na qual a vida está neste momento manifesta, mas pertence ao reino espiritual no qual se baseia a manifestação material.



Com certeza, se a morte e a decadência não tivessem dotados de poderes tão grandes quanto as forças da criação, nosso mundo inteiro já teria alcançado o estado de estagnação. Se tudo permanecesse para sempre como foi primeiramente feito, todas as capacidades de "fazer" teriam sido esgotadas há séculos. A vida hoje estaria hoje totalmente paralisada. E, assim, inesperadamente, o excesso de bem, acabaria em seu oposto e tornar-se-ia excesso de mal.



Ísis, tanto na forma da natureza, como na forma de Lua, tinha dois aspectos. Era criadora, mãe, enfermeira de todos e também destruidora.



O nome Ísis, significa "Antiga" e era também chamada de "Maat", a sabedoria antiga. Isto corresponde a sabedoria das coisas como são e como foram, a capacidade inata inerente, de seguir a natureza das coisas, tanto na forma presente como em seu desenvolvimento inevitável, uma relação à outra.



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O VÉU DE ÍSIS









O traje de Ísis só era obtido através da iniciação, era multicolorido e usado em muitos cerimoniais religiosos.



O véu multicolorido de Ísis é o mesmo véu de Maias, que nos é familiar no pensamento hindu. Ele representa a forma sempre mutante da natureza, cuja beleza e tragédia ocultam o espírito aos nosso olhos. A idéia é a de que o Espírito Criativo vestia-se de formas materiais de grande divindade e que todo o universo que conhecemos era feito daquela maneira, como a manifestação do Espírito do Criador.

Plutarco expressa essa idéia quando diz:"Pois Ísis é o princípio feminino da natureza e aquela que é capaz de receber a inteireza da gênese; em virtude disso ela tem sido chamada de enfermeira e a que tudo recebe por Platão e, pelo multidão, a dos dez mil nomes, por ser transformada pela Razão e receber todas as formas e idéias".

Um hino dirigido a Ísis-Net exprime essa mesma idéia de véu da natureza que esconde a verdade do mistério dos olhos humanos. Net era uma forma de Ísis, e era considerada como Mãe-de-todos, sendo de natureza tanto masculina como feminina. O texto em que esse hino está registrado data de cerca de 550 a.C., mas é provavelmente muito mais antigo.

Salve, grande mãe, não foi descoberto teu nascimento!

Salve, grande deusa, dentro do submundo que é duplamente escondido, tu, a desconhecida!

Salve, grande divina, não foste aberta!

Ó, abre teu traje.

Salve, coberta, nada nos é dado como acesso a ela.

Venha receber a alma de Osíris, protege-adentro de tuas duas mãos.



O véu de Ísis, tem também significados derivados. Se diz que o ser vivo é pego na teia ou véu de Ísis, significando que no nascimento o espírito, a centelha divina, que está em todos nós, é preso ou incorporado na carne. Significa dizer, que todos nós ficamos emaranhados ou presos na teia da natureza. Essa teia é a trama do destino ou circunstâncias. É inevitável que devamos ser presos pelo destino, mas freqüentemente consideramos este enredamento como infortúnio e queremos nos libertar dele. Se aceitarmos esta situação de o ser vivo estar preso a teia de Ísis, acabaremos encarando a trama de nossa vida de maneira diferente, pois é somente deste modo que o espírito divino pode ser resgatado. Se não fosse aprisionado desta forma, vagaria livremente e nunca teria oportunidade de transformar-se. Portanto, o espírito do homem precisa estar preso à rede de Ísis, caso contrário, não poderá ser levado em seu barco para a próxima fase de experiência.



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DANÇA SAGRADA DOS SETE VÉUS





"Vê-la dançar é participar da força criadora que vibra no Cosmos; massa negra e pulsante explícita nos olhos e cabelos de Jhade. (...) Mãos se elevam em serpente e cortantes transformam em som o poder telúrico de seu ventre. Que os sons, manifestos em seu corpo, subam de encontro com o Eterno e sejam ouvidos além do tempo." (por W. Hassan)



A Dança dos Sete Véus tem sua origem em tempos remotos, onde as sacerdotisas dançavam no templo de Isis. É uma dança forte, bela e enigmática. Ela também reverencia à vida, os elementos da natureza, imita os passos dos animais e das divindades numa total integração com o universo. O coração da bailarina é tão leve quanto a pluma da Deusa Maat e é exatamente por isso que os véus são necessários, pois é deles que os deuses se servem para sutilizar o corpo da mulher. Os véus de Ísis, ao serem retirados, nos transmitem ensinamentos. Quando a bailarina usa dois véus, ao retirá-los nos diz que o corpo e espírito devem estar harmonizados. A Dança do Templo, que é usado três véus, homenageia a Trindade dos deuses do Antigo Egito: Ísis, Osíris e Hórus. A Dança do Palácio, com quatro véus, representa a busca da segurança e estabilidade e ao retirá-los a bailarina nos demonstra o quanto nos é benéfico o desapego das coisas materiais. Na Dança dos Sete Véus, cada véu corresponde a um grau de iniciação.



Os sete véus representam os sete chakras em equilíbrio e harmonia, sete cores e sete planetas.Cada planeta possui qualidades e defeitos que influenciam no temperamento das pessoas e a retirada de cada véu representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação de suas qualidades.

Significado das cores:


Vermelho: libertação das paixões e vitória do amor
Laranja: libertação da raiva e dos sentimentos de ira
Amarelo: libertação da ambição e do materialismo
Verde: saúde e equilíbrio do corpo físico
Azul : encontro da serenidade
Lilás: transmutação da alma, libertação da negatividade
Branco: pureza, encontro da Luz.

Toda mulher deixa transbordar seu essência através da dança. Todas aquelas emoções reprimidas, sentimentos esquecidos, afloram. Toda e qualquer mulher que consegue penetrar nos mistérios e ensinamentos dessa prática, se revelará de forma pura e sublime e alcançará o êxtase ao dançar.

Dançar é minha prece mais pura
Momento em que meu corpo vislumbra o divino,
Em que meus pés tocam o real
Religiosidade despida de exageros,
Desejo lascivo, bordado de plenitude
Através de meus movimentos posso chegar ao inatingível
Posso sentir por todos os corpos,

abraçar com todo
o coração,
E amar com os olhos
Cada gesto significativo desenha no espaço o infinito,
Pairando no ar, compreensão e admiração
Iniciar uma prece é como abrir uma porta
Um convite a você, para entrar em meu universo
O mágico contorna minha silhueta, ao mesmo tempo
Que lhe toco sem tocar
Nada a observar, só a participar
Esta prece ausente de palavras
É codificada pela alma
E faz-nos interagir, de maneira sublime e hipnótica
Quando eu terminar esta dança,
Estarei certa de que não seremos os mesmos.

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RITUAL DE ÍSIS PARA A LEALDADE

Você pode usar esse ritual para pedir à Ísis que reforce sua lealdade se se sentir tentada (o) a trair a confiança de alguém, ou para pedir que outra pessoa lhe seja leal.

Deve sempre ser realizado pela manhã e se possível imediatamente ao levantar-se da cama. Necessitará de uma granada, a pedra preciosa que simboliza a lealdade. A pedra pode estar solta ou presa em alguma jóia.

Acenda uma vela branca e coloque à sua frente. Suspenda a vela em frente a vela, de maneira que brilhe à luz da chama. Enquanto observa a luz brilhando através da granada, pense em tudo que necessitas fortalecer no sentido da lealdade.

Imagine você, ou a pessoa que a(o) preocupa, em uma situação que possa trair a confiança. Pense que você, ou essa pessoa, resistem ao impulso. Por exemplo, pode visualizar uma situação em que um amigo pede para revelar um segredo, porém você resiste, dizendo:

"Não, não posso lhe dizer".

Agora coloque a granada em seu bolso e use-a como jóia até que sinta que a ameaça da deslealdade tenha passado.


Deus Odin (Wotan)


Na Granideum (mitologia nórdica), Odin (Wotan) era o maior dos deuses vikings, governante de Asgard e senhor de todas as magias. Possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir.


Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo.

Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Essa qualidade lhe conferiu popularidade entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas. Chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.

Tem diversas amantes e concubinas, mas a sua esposa é Frigga.

Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha, sem nenhum sentimento e nenhum temor. Os rituais de enforcamento faziam parte da veneração a Odin, sendo que o suicídio por enforcamento era considerado um atalho para o Valhala.

Odin é a figura central do panteão germânico, o rei dos deuses; os germânicos, povo dado a luta e guerras, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Óðinn (Odin). Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Þórr (Thor) e Freyr devido a suas características de deuses agrários.

Odin era tido em alta consideração pelos jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.

Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas

Deus Dagda, O Deus Bom





“Havia na Irlanda um famoso rei dos Tuatha De Danann, e seu nome era Eochaid Ollathair. Outro nome para ele era Dagda, pois era ele quem praticava milagres e cuidava do clima e da colheita, e é por isso que ele é chamado de Dagda.”

A Corte de Étain (sec. VIII)

Dagda é a combinação das palavras irlandesas dag (bom) e dia (deus). Sendo assim, Dagda é o bom deus, não bom no sentido moral da palavra, mas sim bom, por ser bom em tudo, ou todo-poderoso. O nome Eochaid Ollathair, um dos nomes atribuídos ao Dagda, significa “pai de todos”. Eochaid é também o nome do antigo deus sol da Irlanda. Este deus Eochaid era descrito como tendo um olho só, o próprio Sol, e por vezes receber o apelido de Deirgderc, ou seja, “olho vermelho” em irlandês arcaico. Dagda também recebe o nome de Deirgderc. Provavelmente, Eochaid, era uma antiga divindade solar cujo culto foi absorvido pela figura de Dagda. Outro nome pelo qual Dagda é conhecido é Ruad Rofhessa, ou “Senhor do Grande Conhecimento”, onde podemos constatar mais uma vez seu grande poder e sabedoria.

Dagda por esta análise é conhecido como o deus pai, deidade solar e detentor da sabedoria, somando a isto a atividade de controlador do clima e das estações do ano, pois sem dúvida a mudanças de estações tem extrema relação com a intensidade de raios solares recebidos.

Filho de Éithne, Dagda é irmão de Lugh. O nome do seu pai porém é divergente entre os autores, mas a sua maioria acredita ser Elatha. Muitas são as amantes de Dagda, podemos citar Morrighan e Boann, assim como são muitos os seus descendentes, o mais notório entre eles é sem dúvida Brighid, mas podemos citar também Angus Óg, Ogma e Bodb.

Dagda, segundo as lendas, tinha uma harpa mágica pela qual com a sua doce música as estações do ano passavam. Duardabla, “O Carvalho de Dois Tons de Verde” ou também Coir-cethair-chuir, “Música de Quatro Pontas” são os nomes atribuídos a harpa.

Á primeira vista sem sentido, mas quando analisamos que estamos falando da harpa que faz passar as quatro estações do ano, podemos entender. Podemos também fazer uma alusão a divisão do ano irlandês em duas metades, An Grían Mór – O Grande Sol (Verão e Primavera) a An Grían Béag – O Pequeno Sol (Inverno e Outono). Durante o Grande Sol, o Carvalho, uma das mais importantes árvores da mitologia irlandesa, está repleto de verdejantes folhas. No Pequeno Sol, o carvalho fenece e perde suas folhas, ganhando um verde pálido. Assim podemos entender os dois tons de verde do primeiro nome.

Durante a Segunda Batalha de Moytura, a harpa de Dagda foi roubada pelos Foimore, tendo como consequência uma bagunça nas estações do ano. Para trazer sua harpa devolta, Dagda se juta a Lugh e Oghma – representando a Soberania, o Vigor e a Sabedoria que precisamos para restabelecer o equílibrio.

Outro objeto de Dagda é um imenso bastão. Clavas, cajados e bastões são comuns a muitos deuses ancestrais, como o gaulês Sucellus, o nórdico Thor e o galo-britânico Taranis. Em todos os casos, o bastão é uma representação do relâmpago. O relâmpago visto como um raio de sol que descia dos céus, evidenciando assim sua ligação com Dagda. Mas o bastão do Dagda tinha outra característica: o Divino.

Quando tocava um guerreiro morto com uma das extremidades do seu cajado, era lhe restaurado a vida. A outra ponta do cajado era o oposto, pois tirava a vida. Este bastão era tão pesado que nem oito homens conseguiriam carregá-lo, e somente o próprio Dagda seria capaz de utilizá-lo.

O caldeirão, o mais marcante de todos os objetos de Dagda, é associado a fartura e regeneração. Conhecido como o inesgotável, era capaz de alimentar eternamente seus seguidores. Além disso, os guerreiros feridos que fossem mergulhados no caldeirão eram curados.

O caldeirão de Dagda faz parte do conjunto de objetos mágicos, conhecido como os Tesouros dos Tuatha Dé Danann. Além dele, temos a lança mágica de Lugh, a espada de Nuada e a Lia Fáil, a “Pedra do Destino”. Interessantemente, estes tesouros podem ser associados aos quatro elementos que constituem os fundamentos da magia: O caldeirão, está associado ao elemento Água, a lança, está associada ao elemento Fogo, a espada que corta o Ar está associada a este elemento, e a Lia Fáil, símbolo de quem governa a terra, é associada ao elemento Terra. Esses quatro elementos juntos, trazem o equilibro ao universo e são os elementos necessários para a perfeita prática da magia – atributo marcante entre os Tuatha Dé Danann e principalmente de Dagda.

Dagda reúne vários elementos que fazem dele uma deidade ancestral realmente antiga. Sua relação com o Sol, com a fertilidade, com as estações do ano, sua sexualidade quase caricata faz com que tenhamos uma imagem bem definida de Dagda, o Bom Deus das tradições pagãs: jovial, poderoso e

Deusa Dana




A mãe celeste, que dança na espiral das serpentes das estrelas, é a fonte de onde nasceu aquele povo antigo, que trouxe o druidismo a terra da esmeralda, seu nome Dana, significa bailarina brilhante" Cathbad
O mistério fundamental da religião celta e das cerimônias rituais que materializaram sua essência serão sempre difíceis de compreender. Tanto a espiritualidade deste povo guerreiro, quanto o fato de, inclusive, terem sido uma religião, viram-se eclipsados pela insistência romântica em envolver a mística celta no mundo das fadas e dos espíritos.

A escrita era considerada desnecessária, pois as leis, lendas e ensinamentos tribais se perpetuavam graças a poetas e sacerdotes. Eram eles que se encarregavam de memorizá-las e de transmiti-las oralmente. Da mesma forma que as proibições impostas aos heróis guerreiros, as quais determinavam seu modo de vida e suas ações. A transmissão oral sempre foi um método eficiente para comunicar todos os matizes dos acontecimentos importantes na vida da tribo. Para poder recordar e interpretar mais facilmente as histórias, intercalavam-se os temas rituais referentes aos deuses: a imposição de nomes, a pedra do oráculo, que gemia durante a coroação de um novo rei, os gêmeos divinos e o guerreiro heróico. A constante metamorfose destes temas e a facilidade de ligação entre o físico e o sobrenatural plasmaram o mundo da imaginação celta através de milhares de anos de relatos. Nos contos, os seres divinos podiam passar de sobrenaturais a vulneráveis como o resto dos humanos e regressar a seus domínios, sem ofender a suscetibilidade cristã dos escribas que, de vez em quando, deixavam testemunho das lendas.

Todas as divindades, por muito extraordinárias que fosse, se encontravam submetidas ao ritmo desta vida e às exigências de uma dada população. Cada província ou região tinha seu lugar sagrado, que era o centro do seu mundo. Seu topônimo mostrava a relação entre a Terra, o Céu, entre a Tribo e seu Deus.



Nós aprendemos a separar o psíquico subjetivo do natural objetivo. Os povos primitivos, ao contrário, tem sua psique convertida nos objetos. Sua paisagem não é só um ponto geográfico, ou geológico ou político. Para os druidas, por exemplo, os bosques eram suas catedrais. Neles celebravam seus rituais, festas e cerimônias mágicas. Cada árvore estava consagrada a um dia e representava uma virtude. Estes "gigantes verdes", tinham grande importância na cultura celta. O maior de todos os medos se localizava em lugares em que acreditavam não serem bons, pois eram habitados por espíritos maléficos. Cogitavam, por exemplo, que nas montanhas habitava uma grande serpente e que as cavernas eram vigiadas por demônios serpentinos. Esta projeção do psíquico cria, de maneira natural, relações de homens com homens, animais com coisas, que para nós são absolutamente incompreensíveis, mas fascinantes para serem estudadas.

Todas as famílias celtas se originaram da Deusa Mãe. Da mãe vêm os ramos familiares das deusas e deuses. Assim como a maioria das famílias, eles representam as polaridades do caráter humano. É importante lembrar que casa Deusa e cada Deus representam um aspecto que você pode reconhecer dentro de si mesmo e nos outros.



OS TUATHA DÉ DANNAN

Os Thuatha Dé Danann foram a quarta raça de colonizadores que chegaram na Irlanda antes da era cristã. Eles eram seres sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altíssima vibração espiritual, verdadeiros "seres de luz".



Os Tuatha eram provenientes da distante e mítica Hiperbórea, onde possuíam quatro cidades: Falias, Gorias, Murias e Findias, nas quais aprenderam ciências e magia e a aplicação conjunta de ambos os princípios por meio da instituição do druidismo. De cada uma dessas cidades mágicas os Tuatha Dé Danann trouxeram um tesouro:

Falias - Lia Fáil, a "Pedra do Destino", onde eram coroados os reis da Irlanda. Era uma grande pedra em formato de coluna que simbolizava a própria Terra, cujo poder só era compreendido pelo verdadeiro Rei;

Gorias - a Gáe Assail, a "Lança de Assal", que seria de Lugh, e retornava a mão após ser lançada (associada ao elemento Fogo);

Murias - o Caldeirão de Dagda, chamado o "Inesgotável", recipiente que continha a água, fonte de toda a vida (protótipo do Graal);

Findias - a espada inescapável de Nuada (associada ao elemento Ar).

Hiperbórea é um dos principais mitos genéricos europeus: um lugar de paz e sabedoria, uma terra de "leite e mel" de onde, provinha o primeiro homem branco estabelecido em algum lugar do norte do mundo. Um paraíso mágico e melancólico que não teve outro remédio senão abandonar e seguir para o Sul, quando grandes cataclismas mudaram o eixo da Terra e transformaram o mundo alegre e fértil em um charco árido e coberto de gelo.

Eles chegaram em Beltane (May Day) envoltos em um densa névoa mágica, a qual causa uma eclipse de três dias. Imediatamente atearam fogo em suas próprias embarcações impossibilitando a fuga de sua nova pátria. Estavam realmente dispostos a reconstruir sua civilização. Eles conquistaram e governaram a Irlanda por 200 anos, e por fim, foram conquistados pelos Milesianos. Foi quando migraram para os Mundos Subterrâneos das colinas (sidhe) e montes da Irlanda, ficando conhecidos então, como "Daione Sidhe" ou "Povo das Fadas". Bodb Dearg (Bodb, O Vermelho) foi escolhido como rei, pois era o filho mais velho de Dagda.

Os filhos de Danu eram também conhecidos como "Os Que Sempre Vivem", pois conheciam o segredo da imortalidade. Eles possuíam um Banquete da Idade, deste modo, ninguém envelhecia, quando sustentados pelos porcos mágicos de Manannán e a cerveja de Goban, O Ferreiro. Os filhos de Danu ainda possuíam um médico muito especial, Diancecht. Ele era o guardião da fonte da saúde, juntamente com sua filha Diarmaid. Qualquer um que fosse morto ou ferido deveria ser colocado na fonte para viver e se recuperar novamente.

DEUSA DANA

Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

É bem verdade que a associação das deusas à rios e mares não é estranha a tradição celta. A convicção de que o mar e a água deram origem à toda a vida, sobrevive em nossos próprios tempos. Mas nossa Danu amada teve um reflexo oposto, se Danu é representante das forças divinas da luz, então Domnu representa o frio, escuridão e o medo das profundidades desconhecidos dos oceanos. Domnu também é uma mãe, e a fundadora dos Fomóire, a tribo antiga de adversários que tentaram tomar o controle da lei e da ordem dos Tuatha Dé Dannan, de forma que caos podem reger a terra. O nome Domnu significa "terra" e é derivado do Céltico dubno. O sentido da etimologia é "profundo" ou "o que estende abaixo". Até mesmo o nome dos Fomóire significa "debaixo do mar". Estes Fomóire representam as forças de natureza selvagem, eles são ingovernáveis e ainda necessários ao equilíbrio certo da vida na terra.

ARQUÉTIPO DA NATUREZA

Meditando com Dana..

A Deusa Dana chega até nós propondo um encontro com as profundezas da natureza. Ela nos fala o quanto é belo e mágico estar no alto da montanha e descobrir uma nascente jorrando por debaixo de rochas pesadas. A surpresa da fonte sugere as reservas arcaicas da consciência despertando dentro de nós. Pede-nos agora que escutemos o silêncio do lugar. Feche os olhos e sinta-o. Lugar é uma intensa individualidade. Com total atenção, a paisagem celebra a magia das estações, entregando-se sem reservas à paixão da deusa. O delinear da paisagem é a forma mais antiga e silenciosa da consciência.

Os rios, lagos e regatos têm voz e música, eles são as lágrimas da alegria e dão vida à terra. A terra tem alma, as nascentes tem alma e são considerados lugares purificadores.

Manannán mac Lir disse: "Ninguém obterá conhecimento a menos que beba da nascente". As nascentes eram consideradas como aberturas especiais por onde fluía a divindade. Quando uma nascente desperta em nossa mente, nossas possibilidades podem fluir e descobrimos então o nosso íntimo. Existe tanta beleza e benção perto de nós, que se destinam à nós, mas que não estamos prontos para recebê-la, por não termos presteza, ou por estarmos talvez cegos, medrosos ou nos esteja faltando um pouco de auto-estima. Mas se nos dermos uma chance, a porta de nosso coração poderá passar a ser o portal do céu. Por que não tentar?

RITUAL PARA SAÚDE DA DEUSA DANA

Escolha um lugar reservado em sua casa para fazer este ritual, se for ao ar livre melhor ainda. Primeiro você deve instalar seu altar, que pode ser redondo simbolizando a Deusa, quadrado (simbolizando os quatro elementos) ou retangular, mas fundamentalmente deve conter a representação dos quatro elementos, junto aos respectivos pontos cardeais. Eu instalei meu altar da seguinte forma:

Primeiro cubra seu altar com uma toalha branca. Depois obedeça as seguintes posições:



LESTE- incenso para o AR. (casa do elemento intelectual). Pode-se colocar flores também.

SUL- vela branca para o FOGO (elemento da transformação, paixão , sucesso, saúde e poder)

OESTE - água para o elemento ÁGUA (elemento da mente psíquica, da cura e da espiritualidade)

NORTE - pedra ou uma planta suspensa para a TERRA. (elemento estabilizador e centralizador dos outros três). Deve ser colocado aqui também o breve ou amuleto (pode ser uma pulseira, corrente, chaveiro,etc) a ser consagrado para a saúde, que deverá ser mergulhado dentro de um óleo (pode usar essência de sândalos).

INVOCAÇÃO

Dana, nossa deusa amada

Cujos cabelos acenam ao vento

Coloridos como sóis brilhantes

Cuja veste se faz oceanos

Mãe divina dos Tuatha de Danann

E das terras Ocidentais

Traga-nos sua alegria

Traga-nos a boa saúde

Desperte em nós a beleza

Da natureza que é seu véu.



Neste momento, retire seu amuleto do óleo e passe-o sobre o fogo da vela, a fumaça do incenso e borrife água sobre ele, colocando em seguida de volta ao recipiente onde se encontrava anteriormente. Deixe-o sobre o altar por três dias. No término deste tempo, lave-o com água corrente e use-o de preferência junto